Aumentaram a dose.


Link da Notícia * Albuquerque está a semear maus instintos na população. Alguém que o pare.

Boa tarde a todos no CM, tenho este texto que envio, quero dizer que estou indignado e acho que tudo isto vai longe demais. Enoja-me. Espero ver publicado o meu texto. Agradeço.

H oje vi um indivíduo que deveria ser mais idóneo e capaz de ser um bastião de um editorial a fazer foguetório para todos os lados. Algures inseriu um cheirinho de ódio para caracterizar alguns, numa terra que não sabe interpretar nem o significado das coisas, quando chamam de ressabiados afinal são injustiçados, quando agora falam de ódio, afinal é indignação.

Alguns querem se limpar, mas não vão, chafurdaram tanto com o poder, perderam dignidade mas não saem do pedestal, é vê-los a medrar para o salvamento, a se colar na narrativa que pode vencer para estarem sempre na crista da onda.

É essencial que o CM resista em manter os temas e os assunto como primeira premissa, porque esta gente não quer debater assuntos porque não tem argumentos, então discutir pessoas é algo que lhes evita problemas, cuidado com os ardilosos do ruído.

Agora as pessoas que dizem a verdade têm sempre ódios e ressabiamentos. O problema é este, a Madeira tem o PRR para as elites e as obras, mas não está preparada para as alterações climáticas, não investe em gestão florestal (está à vista, sem prevenção), não refloresta desalmadamente, não cuida, para não vir bater tudo cá em baixo. Aluviões. Tem governantes incompetentes e tem bombeiros carentes de atenção, meios e formação. Se vamos repetir tudo de novo, para salvar o GR, vai arder mais, este coro de proteger o poder não vai dar certo. É maléfico, é o cancro, é sofrimento futuro. Precisamos mudar quase tudo.

Os problemas não nascem das redes sociais, elas apenas constatam a realidade, que muitos teimosamente querem esconder (é preciso vir a comunicação social do continente, sempre). Notei que uma boa parte do Diário de Notícias de hoje é um compromisso de apagar o incêndio dentro do Governo Regional (que sustenta o DN) e arranjar outros culpados que não têm poder nem ação e só observam. O problema é que eles também votam.

O problema não é de comunicação para alguns ganharem mais dinheiro. O problema de comunicação não apaga incêndios para se ter argumentos e não apaga a imagem da floresta negra que ganhamos. O problema de comunicação não fornece mais meios humanos e meios para apagar incêndios. O problema de comunicação, no máximo, arranja justificação para mais uma assessoria de imprensa para ficar tudo igual.

O problema é do povo sentir na pele o que se passa, se sentir impotente, de ver falhas, de ver Governantes que não ligam nenhuma e da dimensão do incêndio que revela falta de ataque inicial em força ... não havia meios. É Agosto! Foram apanhados na balda das férias, como são todos chefes de alguma coisa para ganhar bem... Os meios de comunicação social do continente desinformaram? Ou informaram? Não foi falha de comunicação, foi soberba, falta de prevenção (que já aconteceu o ano passado na Calheta), foi falta de meios, plano, genica!

É triste ler o título "Há quem queira ver a Madeira a arder". Quem? Herman na rábula do engenheiro da Expo? Esse pelo menos nos faz rir.

Na prática, quem quis ver a Madeira a arder foi quem se deitou no relax na praia do Porto Santo e nas festas da elite rançosa. Quem quis a Madeira a arder foi quem não aceitou prontamente os auxílios de fora, para agudizar e percebermos quão frágeis somos no meio de tanto superlativo gratuito. Quem quis ver a Madeira a arder foi quem só aceitou os sapadores e meios aéreos sobre pressão (dizem que do continente a monitorizar), quando o incêndio estava descontrolado. Quem quis ver a Madeira a arder foi quem não fez política de prevenção. Quem quis a Madeira a arder foi quem não aceitou o plano de ajuda que é acionado automaticamente. Quem quis a Madeira a arder foi quem negou a gravidade das situações até mais não poder. Quem quis a Madeira a arder foi quem recusou integrar o Plano Nacional dos Fogos Rurais em 2020. Quem facilita a Madeira a arder é quem é 4º poder e não fiscaliza o Governo.

Há gente que mente e cria narrativas de salvação, não sei daqui a quanto tempo, mas haverá um arrependimento no futuro. Isto de normalizar a piromania como quem normaliza a corrupção nunca deveria ter acontecido. Tenham em atenção a quantidade de situações nefastas para a Madeira que temos de normalizar para salvar meia dúzia ... e seus seguidores.

Ao salvar politicamente esta gente sem responsabilidade, os tais que ficaram no Porto Santo, significa que vamos manter os problemas. Eles vão encobrir tudo. As alterações climáticas vão continuar a ter terreno fértil por inércia, com foguetes e fachos nas festas, ou outras ignições. Os tempos mudaram!

Alguém com responsabilidade tem de fazer alguma coisa, de resto, nós sem qualquer poder só podemos colocar o dedo na ferida. Falar o que os outros não podem. Alguns poderiam ser omissos, mas apesar de tudo ainda preferem ficar do lado do poder louco. Estamos no limiar da sobrevivência e sustentabilidade. Se a natureza não funciona e capitula não temos condições para viver e segurar este turismo, vem aluvião e abafa-nos. Estamos fora da política, estamos no técnico, mas nesta terra só existe política. Mata, mata.

O problema da Madeira é política, poder e tachos, todos os encobrimentos para uma elite ficar bem sem mudar nada! O povo esquecido, os que só têm a palavra é que querem ver a Madeira a arder Termino com uma pergunta: quem sai a ganhar por querer ver a Madeira a arder? Se existe, não vive nem quer viver cá!

Esta gente não tem vergonha nem limites, a Justiça não os consegue levar. Vai acabar como? Finalmente com ódio?!

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 25 de Agosto de 2024
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