Madeira terra de muitos "anormais".


P edro Ramos deve estar arrependido da tirada "anormais, incompetentes e canalhas" com quantos dentes tem e que acerta em cheio na gestão deste incêndio pelo GR. E lá chegou o falar grosso e meter medo para resolver a "incompetência" de "anormais" que permaneceram de férias sem perceber da gravidade da situação e que assim se tornaram "canalhas" aos olhos da população... que ainda é ofendida por eles (link). Tudo isto advém da certeza do controlo da informação.

Vamos a factos, no Domingo e como habitualmente, o DN foi usado pelo seu diretor para atacar amores de perdição (link) e de instrumentalizar comentadores para executar serviços que são seu desejo. Ontem, coincidindo com a sua participação, houve destaque a Rafaela Fernandes após uma semana negra, a executar o desejo de alguns oligarcas de monetizar todas as atrações turísticas da ilha, como quem "inventa obras", como quem resolve com betão, infraestrutura soluções para entregar a privados, mas já chegamos ao cúmulo de afastar madeirenses da sua terra. Sempre estivemos aqui mas agora, os oligarcas e o turismo massivo, querem nos tirar a Madeira, como querem que a população não enfureça e comece a rejeitar? Para chamar a isso ódio? Isto são erros do amigo secretário do turismo do diretor do DN. Com o número de estradas fechadas à conta dos incêndios e a loucura do número de carros que as rent-a-cars meteram na ilha, deve estar outra situação de loucura que ninguém quer falar. Que experiência de sentir a Madeira. Qualquer dia haverá um movimento de negação ao turismo de ilhas, para não ficar bloqueado, sobretudo ilhas sem ferries com ligação ao continente.

Onde está Eduardo Jesus e o Plano de Contingência nestes dias no aeroporto? 7 a 10 dias de espera para sair da Madeira, e o ferry Madeira - Continente, e a ligação rápida Calheta (P. Santo) - Caniçal para chegar e sair. A solução dada foi mandar as pessoas aguardar? Tudo online, ninguém dá a cara. Há muitas discussões e caos no aeroporto, as imagens estão a ser relatadas para o continente e para o estrangeiro. É mais uma mostra de insustentabilidade e má governação. Ninguém estudou as consequências do excesso de turismo, foi só para agradar os amigos da hotelaria. As pessoas que abordam o assunto têm ódio? Com tanta gente no aeroporto, não há comida e a água é caríssima. Quem fala verdade tem ódio ou são os responsáveis por decidir e encobrir que ficam com ódio?

A população contra-ataca nas redes sociais, com o espírito crítico que os jornalistas da Região deixaram de ter, não quer e está a ver que isto está a deixar de ser a nossa ilha por todos os lados. O  director DN torna tudo isso ódio e etc, para incentivar a secretária Rafaela Fernandes a iniciar processos contra terceiros porque assim, os que opinam mais vigorosamente que estão contra ela e contra ele vão se calar. O Director do Diário parece um militante do PSD quando deveria ser imparcial, ninguém tem culpa das decisões erradas que tomou na sua vida pessoal para agora usar o poder que tem para ser mais um, tal como no Governo, para vergar e calar. Até parece que quer exonerar a opinião.

Hoje, já noutro registo e talvez por outras pessoas, uma opinião que torna Albuquerque um monstrinho pior do que Jardim (link) já é uma boa expressão, corroborando o que as pessoas dizem de pensamento livre por ser verdade. O director do Diário deve ceder o lugar ao seu sub-director que nas edições ao seu comando tem uma moderação e imparcialidade notável e louvável. Se calhar porque não se meteu em alhadas. É notório os vários Diários de Notícias que temos consoante o profissional. O Director deve descer do pedestal, analisar (ele sabe) de onde advém a sua popularidade e corrigir em vez de lhe dar mais gás.

O director do Diário que perceba que durante este incêndio a informação foi assegurada em boa parte por fotografias e vídeos sem opinião, mas constatação nas redes sociais, o que confere muitas vezes mais credibilidade do que relatos manhosos de jornalistas próximos do poder, que o querem ajudar e lucrar. As redes sociais, à sua maneira, estão a ultrapassar o jornalismo confinado de poder e depois os jornalistas irritam-se e disparam contra todos, sem nunca olhar para os seus erros.

Tal como os empregos da Função Pública acabam sempre nas famílias e amigos do poder, a área ardida na Madeira (só em dois anos) mostra incompetências. Isto parece uma região excelentemente governada onde aparecem 6000 milhões de dívida escondida. As pessoas não são más línguas, têm 48 anos a aturar e somar experiências. Disseram que o último a chegar ao incêndio foi o primeiro a assegurar fogo posto (CNN-PT), insinuando que alguém no terreno constatou que Albuquerque desenvolve narrativas para se ilibar, é a história da sua vida e não se emenda. Entretanto, o DN foi também o único a ter essa notícia, insonsa, mas também há a notícia "PJ está a investigar "desde o início" origem do fogo"... significa que há ruído no DN e seus leitores reparam. Às vezes acho que o DN enferma do mesmo problema do GR, acha que o povo mantém-se rural e iletrado.

Uma ilha que não dá futuro aos madeirenses, que os põe de partida para o mundo ainda lhes diz que lhes falta mundo, quando a crítica não lhes convém, numa ilha onde o mundo é de meia dúzia e seus amigos, ao abrigo da corrupção denunciada pela Justiça.

Que o digam os que tendem substituir a hospitalidade pela hostilidade.

Os madeirenses nunca contam? Não ganham miseravelmente apesar do excesso de turismo? Não estão sendo bandidos da ilha e de lugares na ilha? O madeirense não se deve indignar para ser de novo servil aos abusadores da máfia no bom sentido. Porque pervertem a indignação? Porque criam mais inimigos? A política está a dividir os madeirenses e quem toma a iniciativa é quem tem o poder, qualquer quer seja. ESTÃO A INFERNIZAR OS MADEIRENSES E DEPOIS AINDA OS DIABOLIZAM, NÃO VAI DAR CERTO! ESTAMOS CANSADOS DE JOGO!

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda, 19 de Agosto de 2024
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