N a semana passada o C.S. Marítimo celebrou 114 anos de existência, as cerimónias mantiveram a agenda habitual dos últimos 20 anos e lá foi o presidente hastear a bandeira, soprar umas velinhas e inaugurar uma placa do andebol.
Como é do conhecimento geral o clube (SAD) desceu de divisão há duas épocas num episódio trágico e determinante para que uma revolta se erigisse e assim foi.
Miguel Caires, Egídio Carreira, Jorge Spínola, Bruno Melim, Alberto João, a soberba família Rosa, Duarte Pontes, Carlos André, Jorge Freitas até o mentecapto do Helder Santos se juntou ao movimento e, pasme-se, foi aprender a escrever para poder assinar a petição.
Todos juntos e mais alguns foram a voz da indignação e até ao primeiro terço da época transata criaram e a alimentaram a tempestade da instabilidade na direção anterior do Marítimo até que a derrubaram e remeteram Rui Fontes e os seus pares para a borda do prato, invocando-os sempre que é necessário desviar atenções.
A partir dai iniciou-se a fase II da missão “Repor Carlos Pereira no poder” que nos bastidores ia penteando as suas marionetes e as preparando para a sucessão na operação “lançar os burros”.
H&P - Henriques & Pereira SA usaram da metodologia marionete e foram buscar incompetentes, desempregados, relegados políticos e inaptos para lançar à massa associativa como salvadores do Marítimo, ainda que conscientes que seriam uma catástrofe e fizeram-no para que chegássemos ao ponto a que chegamos.
Carlos André estava a prestar serviços numa entidade público-privada a título de favor e para não o deixar morrer à fome, Vítor Calado estava desempregado e tinha sido despedido várias vezes, Jorge Freitas nunca trabalhou, Bruno Melim nunca trabalhou, Miguel Gouveia precisa de uma plataforma politica e encostou-se ao Marítimo, Tranquada Gomes quer é que não o macem, tudo o resto é pastilha elástica para colar debaixo da mesa da sala de reuniões que muitos nem sabem onde fica.
Desde então foi prometido um ADN maritimista para a subida de divisão, que veio com Fábio Pereira.
Estava preenchido o quadro do sucesso para o insucesso, H&P esfregaram as mãos e só tiveram de esperar 9 meses para dar à luz a voz do “QUEREMOS CARLOS PEREIRA DE VOLTA”.
Vejamos o que alcançou o Marítimo nestes últimos 10 meses.
Positivo:
- Uma vitória contra o Nacional.
- Saldo positivo de 10M.
- Uma SAD profissional e remunerada.
- Estabilidade e apoio incondicional de todos os Maritimistas.
Negativo:
- Resultados paupérrimos em casa que hipotecaram a subida de divisão.
- O empate contra o Académico de Viseu que nos afastou da última possibilidade de subida de divisão.
- A agressão gratuita do presidente a um adepto.
- A manutenção de Fábio Pereira como treinador.
- A construção de um plantel por uma equipa técnica inábil.
- Um processo disciplinar ao Presidente por confrontos com a equipa de arbitragem.
- Um plantel que não corresponde ao grau de exigência dos objetivos da época.
- À 6 jornada está classificado a 1 ponto da linha de água e 7 da subida.
- Foi eliminado da taça de Portugal por uma equipa Amadora.
Perante este cenário, se considerarmos que a SAD é profissional, somos obrigados a concordar que a mudança é a única via, como também foi com Carlos Pereira e com Rui Fontes.
Este Marítimo está numa rota de colisão com a desgraça, é dirigido por pessoas totalmente inaptas que foram empurradas para lá exatamente para que ruíssem dando lugar à voz do regresso ao passado.
As vozes do sistema, como são ambos os (Rosas), o Duarte Pontes, o Aguiar entre outros tentam a todo o custo apagar o fogo que consome o Marítimo, esquecem-se de que os Maritimistas são esclarecidos, atentos e estas tentativas miseráveis e execráveis de minimizar a gravidade do que se passa no seio Maritimista demonstra a personalidade dessas pessoas que perante tudo o que se passa declaram publicamente que está tudo bem, sereno e que é preciso dar tempo ao tempo, quando do outro lado tem um plantel profissional, caríssimo, que depois de uma derrota com um bando de amadores, tem dois dias de folga, podem inclusive passear pelo continente e retomar os trabalhos terça-feira.
Os Maritimistas não podem ceder e devem exigir mais deste clube, não só porque tem uma gestão profissionalizada, mas para honrar a sua história.
É preciso de facto cortar urgentemente com o passado e ilude-se quem pede o regresso de Carlos Pereira, porque é ele e o seu séquito que estão nos bastidores deste teatro que está montado no Clube do Almirante Reis e que se preparam para entrar triunfantes como os salvadores e a única esperança do Marítimo.
Não se iludam Maritimistas o clube não pode estar ao serviço dos interesses corporativos nem ser cliente das grandes empresas e dos empresários, é um clube do povo para entreter o povo e ser uma bandeira da nossa região.
Em frente Marítimo!
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 24 de Setembro de 2024
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