As propostas do PSD Ponta do Sol

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O PSD definha na Ponta do Sol. Uma pobreza franciscana de ideias e visão. As grandes obras estruturantes que o PSD lançou pelo deputado municipal Simão Santos são um parque infantil e a deslocação dos serviços da Câmara para o Livramento.

Podia ser peta do 1 de Abril mas não é. O PSD Ponta do Sol propôs tirar a Câmara da Vila para um edifício que nem é possível ocupar. O desnorte, a impreparação, o desleixo que caiu o PSD. Uma proposta sem sentido. Que nem é possível concretizar, que nem é tema, nem desejo de ninguém. O objectivo de fundo é tirar gente da vila disse o Simão Santos. Nunca a vila teve tanta gente. E parece que o PSD está tao incomodado com isso que quer voltar ao passado em que a vila era um deserto.

A outra ideia genial (e nada contra mas que nunca seria prioridade se não houvesse um vazio de ideias) foi mais um parque infantil. Bravo. É o que os ponta-solenses pedem todos os dias no café. Não falam de outra coisa. Isto revela a dimensão de quem quer ser poder e explica a situação de oposição.

Faz lembrar quando o PSD defendeu a transformação da marina do Lugar de Baixo num estacionamento nas ultimas autárquicas. O espaço não deu para mais nada. O mar sempre levou e destrui tudo lá. Por isso o ideal era meter lá carros. Ia dar tudo certo. Ia ficar visualmente muito enquadrado. E toda a gente ia lá querer estacionar para depois ir a pé pelo túnel para a vila da Ponta do Sol. Genial a triplicar esta proposta de Simão Santos e companhia.

Isto explica a derrota estrondosa do Simão Santos para a Assembleia Municipal onde o PS teve maioria absoluta. E a derrota ainda maior para a Câmara. 

O deputado municipal do PSD ainda teve a coragem de ir buscar a politiquice como disse. Apelou a um trabalho sério e árduo a partir de 2025 (como se o PSD fosse ganhar). Era tão bom que o Simão tivesse feito por evitar a tal politiquice com a construção da sua casa por exemplo que nao respeitou um conjunto de regras urbanísticas e deu origem a um grande processe crime. Palavras leva-as o vento. Não basta dizer que é preciso seriedade. É preciso ser sério.

De resto foi um conjunto de ideias vãs sem qualquer concretização. Mais natalidade, mais apoios, mais acessibilidade, melhores estratégias, maus investimentos.  Faltou dizer como. Tão pobre e tão vazio. Cheio de nada. Não deu para mais.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 8 de Setembro de 2024
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