D izem que vivemos em "panem et circenses", pão e circo, parece que os maus leem a história universal para beber experiências, mas os bons andam alheados e permitem que se cometam os mesmos erros. Se na Alemanha a extrema-direita vai crescendo porque segundo eles deixam entrar qualquer um e o crime está a crescer, de novo um fenómeno xenófobo que não distingue poucos que fazem efeito sobre muitos, na Madeira estamos na política Romana. Oxalá que o império também se extinga.
O "pão e circo" foi implementado em duas eras, a da República Romana e a Império Romano, onde o Coliseu de Roma tinha seu expoente máximo, onde se matava por prazer e até se tornava a "arena" num mar para batalhas navais, através das obras dos aquedutos. Também as obras alimentavam os desvarios. O pão e circo pretende manipular a sociedade, é o sucedâneo das cadeias dos regimes comunistas em ditadura a repetir a "cassete" de mentalização. Pão e circo na Madeira serve para manter a sociedade largamente desinteressada da política, para muitos poderem vegetar e usar a "fortuna" do povo em esquemas pessoais de enriquecimento. O Ab Initio é uma minúscula parte. Quanto mais durarem os mesmos, mais a máquina oleada suga e, já é insustentável viver e estar em natureza, já chegamos longe, é olhar para a pobreza. Com o povo desinteressado da política, porque os partidos são maus e os seus péssimos, estes dedicam-se a ocupar o tempo aos prazeres dos repastos e das bebidas simbolizadas pelo pão, e dos arraiais, festas, demais divertimentos e entretenimentos simbolizadas pelo circo. Parece que o hino partidário pensava nisso...
Esta minha breve introdução tem uma razão de ser, hoje, os jornais do regime encetaram o Corrupção - Suspeitos - Circo - Vítimas. Se os Tribunais locais, também suspeitos de muitos, não produzem efeito, então aproveita-se para normalizar, engradecer, vitimizar e criar mártires dos más línguas e dos sujos que acusam anonimamente. Foi Albuquerque que já ensaiou este caminho para ser replicado pelos fanáticos e pelos dependentes onde a comunicação social, se quiser ser sustentada, deve aderir. Assim e de novo, nos jornais locais o Circo do poder transforma-se, qual "virar o bico ao prego", naquilo que os "outros" fazem contra o impoluto partido com 49 anos de poder e que é santo, até com bispo "privado" para beatificar.
Quando a mesma situação produz duas reações diferentes na comunicação social, estando ela no continente ou na Madeira, fico a pensar que a comunicação social regional está a tentar passar a imagem de normalidade, falando em circo e dando a entender que a sentença é que estão todos inocentes, porque ficam todos a liberdade sem medidas de coação graves. Veremos se na segunda-feira já teremos passado de suspeitos a vítimas, porque agora os comentadores fazem localmente, em prime-time, fazemos resto.
Na Madeira reside uma organização criminosa que diluiu até os pilares da democracia e da separação de poderes, com comunicação social e Igreja também pilares, todos eles de alguma maneira promiscuídos e a fazer favores de proximidade, para o bem das elites e para o "panem et circenses". O maior problema ainda é o povo aceitar e promover o sucesso do esquema com votos e alheamento. Se isto já está numa Autonomia ditatorial, agora o que resta é evolui-la para torná-la hermética tal como os contratos e concessões blindadas.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 21 de Setembro de 2024
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