N ovo anúncio de emprego: Protetor Oficial do Grupo Sousa. Sim, é isso mesmo, uma nova profissão diretamente importada do mundo corporativo Madeirense! Requisitos? Apenas um: ser completamente incapaz de lidar com críticas, opiniões diferentes ou, Deus nos livre, qualquer comentário que não venha em forma de louvor.
Se você é do tipo que entra numa sala, ignora qualquer voz dissonante e finge que vive num reino onde o chefe é o centro do universo, este emprego é para si! Imagine: você vai poder usar frases clássicas como "A empresa é impecável, não precisa de críticas", "Sr. Luís Miguel Sousa nunca erra", e claro, a famosa "Está a criticar? Deve ser inveja."
Agora, falemos do Sr. Luís Miguel Sousa, um homem que, aparentemente, acha que o segredo para o sucesso empresarial é tapar os ouvidos sempre que alguém tem uma opinião contrária. Gerir uma empresa é complicado, mas saber ouvir opiniões alheias? Ah, isso é para amadores! Se é para lidar com críticas, mais vale ficar em casa, caladinho no sofá, e deixar os adultos falarem.
E, Sr. Luís Miguel Sousa, ouça com atenção: você está prestes a se tornar persona non grata na Madeira. Isso significa que não é bem-vindo por aqui . Está a estragar a Madeira e a entregá-la a portugueses do continente sem respeito pela cultura e mão de obra madeirense.
Agora, quem faz parte da "trupe" do Grupo Sousa? É uma verdadeira orquestra de gente afinadinha, sempre tocando a mesma melodia: Frazão, Pocinhos, Albuquerque, Fino, Barreto, Sérgio Gonçalves, Carvalho, Pradas, Jesus, Anas, RTP Madeira, e sabe-se lá mais quem. Parece uma novela daquelas em que os vilões usam suspensórios caros e artimanhas legais para desviar o que puderem dos cofres públicos. O mais engraçado? Fazem isso com uma pose de total inocência, como quem diz: "Desviar dinheiros? Eu? Que injustiça!"
E a linguagem da trupe? Ah, é uma sinfonia monocórdica. Um bando que só sabe olhar para o próprio umbigo enquanto usa a mesma estratégia repetida: “Se é legal, não deve ser errado, certo?” O problema é que essa lei que tanto gostam parece ter uns buraquinhos que servem só aos amigos. Legal? Talvez. Ético? Aí já é outra conversa.
Enfim, o Grupo Sousa e a sua tropa de elite vão continuar na sua missão nobre de abafar qualquer crítica, enquanto desviam os olhares — e o que mais puderem — dos cofres públicos. Boa sorte com a nova profissão de Protetor do Grupo Sousa! Afinal, quem precisa de ética, transparência ou ouvir críticas, quando se tem uma trupe que faz tudo parecer... alegadamente legal?
Nota do CM, esqueceu-se de 2 Rodrigues
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 29 de Setembro de 2024
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