Vamos lá educar o turista do norte da europa sobre o se verdadeiramente aqui na ilha. Aqui vai duas versões a ver se o correio da Madeira começa a chegar mais longe:
O Grupo Sousa na Madeira tem-se tornado um dos piores exemplos de como o poder económico de um monopólio pode sufocar o desenvolvimento regional e prejudicar diretamente a população. Este conglomerado, que detém um controlo avassalador sobre setores fundamentais, como o transporte marítimo e a logística, tem demonstrado uma falta gritante de compromisso com a diversificação de preços e o bem-estar dos madeirenses. O Grupo Sousa parece empenhado em maximizar os seus lucros às custas da população e da economia local, sem dar qualquer contributo relevante para o desenvolvimento sustentável da região. Está na hora da policia judiciária olhar para aqui…
O domínio do Grupo Sousa sobre o transporte de mercadorias para e da Madeira é, sem dúvida, o maior exemplo deste problema. Ao controlar o transporte marítimo, o grupo dita os preços de produtos essenciais, uma vez que a maioria das mercadorias chega à Madeira através dos seus serviços. Em vez de existir uma concorrência saudável que pudesse beneficiar os consumidores e ajudar a baixar os preços, o monopólio do Grupo Sousa mantém os custos das mercadorias elevados, contribuindo diretamente para o encarecimento do custo de vida na ilha. Esta situação afeta gravemente as famílias madeirenses, que pagam significativamente mais por bens básicos do que no continente português, sem qualquer justificação plausível além do lucro desenfreado de um grupo que parece estar acima de qualquer regulação. Já para não falar do IVA na Madeira que é maior que no continente, por causa das dividas feitas por Alberto João Jardim e sua trupe de engenhocas.
A ausência de concorrência, promovida e mantida pelo Grupo Sousa, é também um travão ao desenvolvimento económico da Madeira. Empresas locais que dependem da importação e exportação de produtos veem-se forçadas a pagar preços exorbitantes para aceder a serviços de transporte e logística, o que limita a sua capacidade de crescer e competir. Esta falta de diversificação económica é uma das grandes razões pela qual a Madeira continua a enfrentar desafios estruturais graves, como a dependência excessiva do turismo e a escassez de setores alternativos que possam proporcionar empregos e rendimentos sustentáveis para a população.
Além disso, o Grupo Sousa tem beneficiado de apoios públicos e contratos vergonhosos com o Governo Regional, o que agrava a percepção de que está profundamente enraizado no poder local, protegendo os seus interesses enquanto ignora as necessidades da população. A falta de transparência nos contratos públicos e a ausência de uma verdadeira fiscalização das suas práticas fazem com que este grupo continue a operar sem qualquer tipo de responsabilização, perpetuando uma situação onde o lucro privado se sobrepõe ao interesse público.
A inexistência de iniciativas por parte do Grupo Sousa para investir no desenvolvimento social ou económico da Madeira, para além do estrito interesse empresarial. Não se vêem esforços significativos para apoiar pequenas e médias empresas locais, para promover inovação ou para contribuir de forma tangível para o bem-estar da população. Ao contrário de grandes grupos noutras regiões que, por vezes, assumem uma responsabilidade social ativa, o Grupo Sousa não parece interessado em devolver à comunidade parte dos lucros que obtém através da sua exploração da economia regional.
A gestão do Grupo Sousa na Madeira representa um exemplo claro de como a concentração de poder económico nas mãos de um monopólio pode prejudicar o desenvolvimento equilibrado de uma região. Ao manter um controlo quase absoluto sobre setores essenciais, o Grupo Sousa não contribui para a diversidade de preços nem para o crescimento económico sustentável, limitando as oportunidades da população e agravando o custo de vida. O futuro da Madeira depende de uma regulação mais eficaz e de uma abertura à concorrência, para que grupos como este deixem de ser um entrave ao progresso e se tornem, finalmente, agentes de desenvolvimento.
In English:
The Sousa Group in Madeira has become one of the worst examples of how the economic power of a monopoly can stifle regional development and directly harm the population. This conglomerate, which holds overwhelming control over key sectors such as shipping and logistics, has demonstrated a blatant lack of commitment to price diversification and the well-being of Madeirans. The Sousa Group appears determined to maximize its profits at the expense of the population and the local economy, without making any significant contribution to the sustainable development of the region. It is time for the judicial police to look into this…
The Sousa Group’s control over the transport of goods to and from Madeira is undoubtedly the greatest example of this problem. By controlling shipping, the group dictates the prices of essential products, since most goods arrive in Madeira through its services. Instead of healthy competition that could benefit consumers and help lower prices, the Sousa Group's monopoly keeps the cost of goods high, directly contributing to the increase in the cost of living on the island. This situation seriously affects Madeiran families, who pay significantly more for basic goods than on the Portuguese mainland, without any plausible justification other than the unbridled profits of a group that appears to be above any regulation. Not to mention the VAT in Madeira, which is higher than on the mainland, due to the debts incurred by Alberto João Jardim and his gang of gadgets.
The lack of competition, promoted and maintained by the Sousa Group, is also a brake on Madeira's economic development. Local companies that depend on importing and exporting products are forced to pay exorbitant prices to access transport and logistics services, which limits their ability to grow and compete. This lack of economic diversification is one of the main reasons why Madeira continues to face serious structural challenges, such as over-dependence on tourism and the lack of alternative sectors that can provide jobs and sustainable income for the population.
In addition, the Sousa Group has benefited from public support and shameful contracts with the Regional Government, which aggravates the perception that it is deeply rooted in local power, protecting its interests while ignoring the needs of the population. The lack of transparency in public contracts and the absence of real oversight of its practices mean that this group continues to operate without any kind of accountability, perpetuating a situation where private profit takes precedence over public interest.
The Sousa Group has taken no initiatives to invest in the social or economic development of Madeira, beyond its strict business interests. There are no significant efforts to support small and medium-sized local businesses, to promote innovation or to contribute in a tangible way to the well-being of the population. Unlike large groups in other regions that sometimes take on active social responsibility, the Sousa Group does not appear interested in returning to the community part of the profits it obtains through its exploitation of the regional economy. The management of the Sousa Group in Madeira represents a clear example of how the concentration of economic power in the hands of a monopoly can harm the balanced development of a region. By maintaining almost absolute control over essential sectors, the Sousa Group does not contribute to price diversity or sustainable economic growth, limiting the opportunities of the population and increasing the cost of living. The future of Madeira depends on more effective regulation and opening up to competition, so that groups like this cease to be an obstacle to progress and finally become agents of development.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.