Trabalho "escravo" na Madeira gera emigração... e baixa no "desemprego"?


O desemprego, as ameaças e os "vadios".
Objectivo: mão de obra barata

A ndei por aqui a ler alguns dos artigos de opinião publicados, ao tomar calmamente o meu café da manhã e a olhar o mar. Os artigos sobre o Instituto de Emprego da Madeira “chamaram-me” a atenção.

Há muitos anos que se ouve falar em exploração de mão de obra na Madeira, através deste organismo estatal. Muitas são as queixas dos candidatos colocados nos tais Programas de Emprego ao Instituto de Emprego e este, simplesmente nada faz. Os prejudicados são sempre os candidatos, que são postos a andar com uma mão à frente e outra atrás. As entidades patronais que os recebem, autênticas cúmplices deste “tráfico de seres humanos” para trabalho escravo, a baixos custos, ficam sempre bem. Aos que vão embora por se sentirem maltratados, mete logo o Instituto de Emprego outro ou outros substitutos.

É um autêntico banquete.

Algo de interessante, e de se exigir, uma vez que estes programas são financiados por dinheiro público, seria a OBRIGAÇÃO do Instituto de Emprego da Madeira PUBLICAR todas as entidades públicas e privadas, incluindo empresas, que desde 2015 beneficiam destes programas e QUANTAS pessoas contrataram logo a seguir à realização destes programas. 

Entidade por entidade, programa por programa! Será que estes milhões derramados nestes traduzem o sucesso dos mesmos? Ou o seu fracasso?

Também seria muito interessante ser tornado público, como é feita a real seleção dos candidatos, não aquela seleção prevista na legislação, mas a REAL seleção.

Tornar público quantos candidatos DESISTIRAM dos programas após serem inseridos e os motivos. 

Não será contra os direitos humanos OBRIGAR as pessoas frequentarem esses programas ameaçando-as?

Não me lembro de ouvir falar numa auditoria robusta ao Instituto de Emprego da Madeira. Mas não será altura do Tribunal de Contas lhes fazer uma visita?

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 1 de Setembro de 2024
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