O s bares em causa desrespeitam diariamente as limitações de níveis de ruído, com especial agravamento aos fins de semana. Muitos dos clientes a consumir as bebidas alcoólicas vendidas nos referidos bares aparentam ser muito jovens, certamente muitos deles ainda menores de idade.
Os espaços interiores dos referidos bares são exíguos e dispõem de reduzidas instalações sanitárias, pelo que os clientes aglomeram-se ao longo da rua para consumir álcool e drogas, sentando-se em qualquer local, até junto às portas das casas, perturbando gravemente a liberdade de circulação dos moradores, inclusive até de entrada e saída das respetivas residências. Os empresários contam com a rua como seu espaço, é assim que o barulho se transfere para a rua com colunas de som apontadas para lá. Isto é tudo nosso...
Se os residentes chamarem à atenção, ainda são insultados e mandam-nos mudar de casa. Parecem instruídos para dar essa resposta, sempre a mesma, parecem o gangue "vai te embora" quem manda aqui somos nós com as costas quentes.
O ruído noturno, excessivo, prolonga-se até de madrugada, seja devido à música ensurdecedora, parecendo uma discoteca, seja pelas vozes e distúrbios provocados pelas pessoas alcoolizadas. Isto, com grande frequência, a mesma com que veem "porradas" nos jornais, prejudica gravemente o direito ao repouso e tranquilidade dos moradores. Foi assim que muitos começaram a tomar antidepressivos.
Os grupos de clientes fazem da rua o local de despejo do seu lixo (materiais relacionados com consumo de drogas, copos, beatas), o urinol junto às paredes, vomitando em qualquer sítio, deixando a rua suja e com cheiro nauseabundo. Some o barulho e esta sujar e pergunte-se se quer isto ao pé de casa.
As paredes, portas e janelas das residências, nas imediações dos Bares, são frequentemente vandalizados. O património edificado, classificado devido à sua antiguidade, e supostamente protegido, é diariamente vulnerabilizado. Parecem promotores de "obras de requalificação" ... para mais bares.
Estas circunstâncias afetam gravemente a vida dos moradores, que têm perdido a tranquilidade nas suas residências e sentem-se gravemente prejudicados no seu direito fundamental ao repouso, sobretudo à noite, com graves consequências para a respetiva saúde. Imagine isto praticamente todos os dias. O moradores após tantos anos não são gente pacífica que busca atenção e justiça?
Questiono a legitimidade e legalidade da Câmara Municipal em autorizar as licenças de bares, de forma absolutamente arbitrária, em espaços sem o mínimo de condições de espaço e sanitárias, em ruas repletas de residências onde moram idosos, que lá nasceram, e continuaram a viver há mais de 50, 60, 70, 80 e até a fazer 100 anos.
Admito a necessidade de atividade comercial, mas em setores que não perturbem os moradores, pois verificamos que os restaurantes e as lojas não causam tantos ajuntamentos de pessoas ao mesmo tempo, mantendo-se respeitados os direitos, o bem estar e tranquilidade dos moradores das imediações, diferentemente dos bares que são a origem de tantos distúrbios.
Ainda assim, não obstante os sucessivos pedidos de ajuda e intervenção à polícia, a situação de abuso mantém-se, a perturbação e desrespeito continua enorme aos fins de semana, só faltava mais agravamento com os estrangeiros desordeiros.
POR ESTES MOTIVOS, sou totalmente contra o fecho dos bares a 1 da manha, fins de semana e vésperas de feriado às 2, esse horário é o que está a vigorar atualmente. Fecham à 1h, começam as limpezas... dá 2 horas quando fecham às 2 dá 3 nas limpezas.
Os proprietários vão para as suas residências dormir descansados e os moradores acordados cheios de nervos até conseguirem descansar. OS PROPRIETARIOS NUNCA QUISERAM FAZER ACORDO COM OS MORADORES.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 16 de Outubro de 2024
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