O artista madeirense Maximiano de Sousa (Max), foi homenageado pela sua cidade (o Funchal) em 1963. Recebeu da mão do então Presidente da Câmara Municipal um relógio em ouro, como reconhecimento público do seu percurso artístico, sucesso discográfico e digressão pela América. Max tinha levado o nome da Madeira ao mundo.
Em 2017, o Governo Regional da Madeira contactou a família do falecido artista e propôs um acordo: a cedência do seu espólio, como doação à Região e, em troca, comprometia-se a abrir o Museu Max. Celebrava-se o centenário do seu nascimento em 2018. Com o protocolo assinado e o inventário concluído, o espólio chegou à Madeira, sendo guardado na garagem do Centro de História do Atlântico, na Rua das Mercês.
Todo o espólio, menos o relógio em ouro. Esse item, também constava do inventário mas foi cedido, de ‘’boca’’, pela tutela da Cultura, à guarda de uma funcionária da DRAC que vive e trabalha, há décadas, em…Lisboa!!!
O espólio do artista, era também pretendido pelo concelho e freguesia do continente português onde o artista madeirense, residiu durante toda a sua vida. Ponderado o assunto pela família de Max, a cedência do Espólio recaiu sobre a sua Terra Natal, a Madeira, deixando de lado a ideia de concretizar um museu no Continente.
Em OUTUBRO de 2024, estas são as perguntas:
Onde está o Espólio do artista Max e em que condições de conservação se encontra? O que é feito do relógio de ouro do artista, que fazendo parte do inventário, nunca cá chegou? Em que Praça, Praceta, Avenida, Rua, Travessa ou Beco, será construído o Museu Max?
Já se passaram 7 anos. Não foi cumprido o acordo assinado em nome do Governo Regional da Madeira. Isto é também atualidade regional. Tem a ver com a Madeira, com a Memória e o Património Cultural.
Que se emende a mão ou então, que seja devolvido o espólio à família. O Continente Português fará a justa homenagem a esta grande figura artística do séc. XX.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 2 de Outubro de 2024
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