O triunfo dos pés de chinelo sobre os patas rapadas

A o fim de algum tempo sem ir ao resort do centro do Funchal, tive ontem, depois do jantar, a oportunidade de percorrer a pé grande parte das ruas mais emblemáticas e de registar o que as fotos evidenciam, por mim tiradas, e que inspiraram o título deste pequeno texto: o triunfo dos porcos, perdão, dos pés de chinelo estrangeiros sobre os patas rapadas nativos.

Com uma nota adicional: pela primeira vez não ouvi ninguém a falar português. Dúvidas houvesse, o funchalense passou a ser uma minoria étnica - e ética -  na sua própria cidade. É um evidente caso para uma intervenção do bem remunerado Alto-Comissário para as Minorias, que tem tido uma intervenção tão importante, mas tão importante, que se desconheça qual foi. Esta entidade até poderá vir até em outro charter de polícias da Judiciária, para a próxima operação «Ponto Final» ou «Ab Terminus» se quiserem ser mais sofisticados.

Para os deputados regionais que, pelos vistos, passaram a partilhar os óculos da realidade alternativa do presidente-arguido - o qual acha bem que seja levantada a imunidade... mas para os outros, não para si... - ficam estas fotografias que deveriam suscitar um debate a respeito do tipo de turismo que pretendemos para a Madeira.

Dizer que não há excesso de turismo é negar uma evidência e iludir a população, a exemplo do que fizeram quando prometeram em campanha não viabilizar um governo com um arguido à cabeça, no caso, o «homem dos três rins»: dois naturais e mais um RIM na Ponta Delgada...

Dizer que não esgotámos a capacidade instalada de oferta, já é, nitidamente, uma afirmação abusiva e de má-fé, em especial quando foi amplamente criticado ao longo dos anos o excesso do número de camas em hotéis, número esse agora completamente descontrolado com os alojamentos locais dos «amigos do Eduardo». 

Lembrei-me, a propósito de excessos e desvarios, da primeira vaga de subsídios da então Comunidade Económica Europeia - que motivou um fartar vilanagem de fraudes e compadrios - dizia-se a certa altura que a Madeira tinha mais BMW's por metro quadrado, à conta de empresas que tão depressa abriram como fecharam. Os alojamentos locais parece que conseguiram suplantar, em área quadrada, esses bólides.

O deputado autor dessas declarações deveria ter vergonha na cara e pedir a absolvição ao «bispo das sopas de cavalo cansado» por ter violado um mandamento da Lei Cristã. Pelo menos enquanto esta não seja substituída pela de Maomé ou pela falsa Talmud. 

Tal como os autores daquilo que é dito no noticiário da antena Um Madeira, quando continuam a insistir em falar de financiamento ilegal de partidos, no plural. Agora com insidiosa nuance de, logo a seguir a essa frase, pedirem ao PS para comentar o processo, como pretendendo dar a entender que este estará igualmente sob investigação. A continuar assim, que percam, de uma vez por todas, o financiamento público. E o da MErDIARAM também.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 9 de Outubro de 2024
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