A lavandaria do Banco Espírito Santo foi perversa por vários motivos, o mais gritante foi que atingiu todos os portugueses – pois estamos a pagar por um acto comprovado de corrupção que fez escola e os efeitos colaterais são diversos:
- Gerou um clima de impunidade na classe política, onde destacadas figuras estão envolvidas;
- Manchou as instituições nomeadamente a Justiça e Banco de Portugal;
- Desregulou a livre concorrência, pois os outros bancos também estão a pagar a fatura do BES.
Como não podia deixar de ser, há pelo menos um madeirense envolvido no escândalo, João Alexandre Silva – Responsável pelos contactos com a Venezuela. Venezuela? Estranho, onde há corrupção aparece sempre o envolvimento associado a este país, Miguel Albuquerque também teve uma pedra no sapato com uma viagem à Venezuela.
A família espírito santo, como todas as famílias mafiosas é muito sui generis. O dito “saco azul”, ou “saco sem fundo” da Espírito Santo Enterprise pagou complementos de ordenado a quadros do banco, claro que o pagamento apenas contemplava aqueles quadros que estavam por dentro da real situação financeira do grupo. Ou seja, sabiam que o Titanic estava a afundar, mas desde que o dinheiro chegasse aos seus bolsos, a orquestra continuava a tocar música para os portugueses, neste caso.
Coisa curiosa era o nome de código dos altos quadros, no caso do nosso conterrâneo tinha logo dois: “Caramujo” ou “Pargo” e não era para menos, pois foi dos principais beneficiários do dinheiro sujo.
Aqui chegados, reforço o ponto inicial, o clima de impunidade deste caso, deve ter servido de inspiração para Miguel Albuquerque atuar com os casos de suspeição que recaem sobre si e a quadrilha que compõe a laranja podre. O PSD-M está para o Governo como o Governo está para a corrupção.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024
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