Imagine-se uma Chapelada.

 

Temos de parecer justos e decentes. Por conseguinte precisamos de ser subtis- agradáveis porém astutos, democráticos mas não totalmente honestos, anónimo…

I magine-se que se quer ganhar uma concelhia partidária. Imagine-se que se quer ter a certeza de que a vitória é certa. Imagine-se que a lista para essa concelhia, a maior daquele partido, comporta APENAS 50 elementos. Imagine-se que a liderança desse partido, muito contestada, PRECISA que essa concelhia continue nas mãos certas, para continuar a não ter oposição interna.

Imagine-se que este partido, vem de um conjunto grande e sistemático de derrotas eleitorais.

Imagine-se que estas eleições para essa concelhia (e outras ) acontecem numa altura em que o “chefe da banda” desse partido, é questionado por ter um percurso obtuso. Confessa ter dúvidas sobre determinados assuntos, mas aprova esses assuntos.

Imagine-se isto tudo.

Imagine-se, imagine-se, imagine-se…

Então o que se faz para se ter a certeza que se ganha?

Simples.

250 pessoas, vamos colocar este número porque sim, assinam a lista (que votada apenas comporta 50 nomes) e vão votar, pensando que se a lista ganhar, eles serão eleitos. Mas quando votam, não veem o seu nome, mas vêm o nome do candidato. Portanto pensam que votam em si, mas estão a votar em outros.

Imagine-se que destes 250 nomes, muitos para poderem votar, têm de ter as quotas do partido em dia. Mas, foi-lhes dito, quando deram o nome para a lista, para não se preocuparem e de facto, quando chegam lá, as quotas ESTÃO em dia, pagas (se realmente ou ficticiamente não sabemos).

Imagine-se que este partido, usa para eleger desta forma os seus lideres, os mesmos meios, modos e forma de um outro partido A,  que este partido B quer substituir.

Imagina-se a votar neste partido para chefiar o governo da terra onde vive?

Obviamente não.

Portanto não socializemos em votar em quem não se deve.

Não neste partido, mas neste partido (e outros ) com chefes que usam estas táticas para serem eleitos. As chamadas chapeladas eleitorais. 

Imagine-se... "quem" poderá ter sido esse partido.

Luís de Matos

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 25 de Novembro de 2024
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