Pastoreio


Pastoreio é uma atividade ecologicamente sustentável.

N a Madeira, com os devidos enquadramentos e circunstâncias técnicas silvo-pastoris, poderá ser motor para muitas atividades económicas sustentáveis. Seja ela uma atividade regulada e devidamente enquadrada num formato técnico-legal.

A definição de áreas de pastoreio é fundamental, seja para os efeitos de prevenção, seja para a eficiência e boa lide da atividade no seu sentido próprio e natural.

Para tal deveram ser desenvolvidos estudos de base científica, excluindo assim os dogmas anormais e irrealistas vigentes, os mesmos que anormalmente se criaram nesta região, há pelo menos duas décadas a esta parte, por uns senhores de nome Rocha da Silva e outro de nome, Raimundo Quintal. Assim sobre o futuro do pastoreio na nossa região, deve, este, ser analisado e verificado num formato científico e académico por entidades idóneas e acima de qualquer suspeita de credibilidade.

As consequências de não rever os conhecimentos clássicos e dogmáticos vigentes é dramático. 

Pagou-se bem caro nos últimos fogos. 

Ficou patente a incompetência e os custos diretos para as nossas populações e para a nossa geografia florestal, que seguir “profetas” sem competências objetivas e cientificamente sustentadas. 

Toda a estrutura de conhecimento das entidades gestoras das nossas florestas baseiam o seu conhecimento técnico e silvicultor em simples interpretações emocionais.

Não utilizar o pastoreio como mais um argumento válido para a prevenção dos fogos florestais é anormal, e tal só evidencia a pobreza técnica e política de um governo torpe e condicionado por interesses obscuros e inconfessáveis.

Em sítio algum da Europa, Portugal incluído, se gere o nossa riqueza florestal de uma forma desqualificada e básica de princípios e objetivos como aqui na Madeira e com a chancela deste parlamento, que obstinadamente teima em não permitir a modernidade e a ciência para a gestão da nossa rica e renomada floresta.

A UE solicita aos seus estados-membros que integrem o pastoreio nas suas estratégias de gestão dos incêndios florestais. 

E aqui na Madeira? Não se aplica? 

Os governantes locais têm argumentos contrários! Então quais são?

A UE está errada? É isso?

A Europa considera o pastoreio como um método natural e sustentável para a prevenção de incêndios. Tal atividade é interpretada como garante da boa gestão da carga combustível e como método eficaz e válido. Considera igualmente que essa capacidade, o pastoreio, reduz os riscos de incêndio onde a dinâmica das alterações climáticas está a aumentar os riscos desses eventos. 

Essas medidas de apoio e validação do pastoreio, inserem-se nos objetivos políticos da UE em matéria de adaptação climática. 

Aqui na madeira não? 

Ou seja, não se aplica. Somos outra coisa?! 

Somos europeus para receber subsídios e somos América a do Trump para negar as alterações climáticas?

É isso?

A relação desta associação e o IFCN é péssima. 

Absolutamente inaceitável sob qualquer padrão democrático ou de regime democrático europeu e ocidental. 

É de uma constante e obstinada perseguição policial aos pastores e as suas organizações associativas formais e informais. Esse instituto público não se relaciona com esta e outras organizações próximas, simplesmente persegue e tenta reprimir. Trazemos; esta constatação; à vossa superior atenção hoje. A oportunidade de a vós nos queixarmos é importante. 

Somos interlocutores tão ou mais válidos do que aqueles que recebem subsídios anuais para a “manutenção” artificial de supostos rebanhos saudáveis, quando as evidências são contrárias e a vista de todos. 

Apoios e incentivos estatais ou comunitários não temos acesso nem a os pedir. Quanto mais aos usufruir.

O que aconteceu no último mês de agosto em relação aos incêndios florestais não leva a nossa culpa.

Temos toda a moral e toda a superioridade em denunciar e nos posicionarmos publicamente.

A culpa não foi nossa.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 26 de Novembro de 2024
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