Pérolas & Inertes: desconstruindo narrativas #1



Da Antena 1/Madeira por vezes saem "pérolas" (de plástico) para o "espaço sideral" que, sinceramente, nos deixam perplexos.

Pérola Inerte:

Ficámos a saber que o aumento do lixo justifica-se porque passaram a contabilizar... os inertes! Segundo a "responsável", sem essa contabilização o aumento não teria grande expressão. Caso para perguntar: por que razão passaram a contabilizar inertes de modo a defraudar comparações? E quem mandou fazer isso? 

Onde andam os deputados e partidos sem expressão parlamentar que deixam passar esta situação? Será que também aqui há apartamentos oferecidos, do complexo do DUBAI, que fazem calar algumas pessoas?...

Para o significativo aumento do lixo com embalagens e latas justificou aquela "expert"(eza... saloia) que, aqui, se verificava um "contra ciclo".

Deixe-me "ajudá-la" a explicar, minimamente, este... "contra ciclo". Uma vez que os madeirenses têm cada vez menor poder de compra (havendo supermercados que têm o hábito de aumentar 10 cêntimos, por semana os seus produtos "doces") seria de supor que o consumo de produtos com embalagens de plástico e enlatados diminuísse. 

Todavia, tal não sucede devido ao excesso de turismo. São estes viajantes de "pés de chinelo" que contribuem significativamente para esse aumento. E não há toneladas de inertes - nem mesmo os da desgovernação da Quinta Vigia (o novo Clube rotário de Arguidos) - que consigam camuflar esta pouca vergonha.

Pérola "Marinácea":

Num programa temático desta estação de rádio sobre barquinhos e iates, o entrevistado fala das dificuldades em "estacionar" (não será atracar?) nas Marinas. A do Funchal é cara e está completa e a da Calheta e a da Quinta do Lorde, no Caniçal,, imagine-se... são muito longe. Daí que sugerisse a construção de mais uma Marina... no Funchal!

Uma vez que parece que é um convidado regular, talvez fosse importante que, da próxima vez ("se houver próxima vez") respondesse a esta questão fundamental: porque é que o dinheiro de contribuintes tem de sustentar prazeres de privados (a maioria dos quais, madeirenses, com acumulação duvidosa de riqueza numa terra onde não há desenvolvimento económico sustentável; e sendo os barcos um dos sinais exteriores da mesma)???

A sugestão que devia ter feito às pessoas seria: antes de comprar um barco, ou barquinho, ou iate, veja se tem lugar para... "estacionar". 

Olhe, pode aproveitar a Marina do Lugar de Baixo.. parece que há vagas na mesma. Confirme com o administrador da mesma, um tal de João Carlos Cunha e Silva...

Pérola Bajuladora:

Neste artigo recente do Correio da Madeira: https://www.correiodamadeira.com/2024/11/alberto-joao-jardim-e-o-desnorte.html Reparámos na seguinte "pérola" que transcrevemos com os nossos comentários agregados: 
«Enquanto Jardim parece hesitar entre nomes e estratégias, MIGUEL ALBUQUERQUE CONTINUA FOCADO NA LIDERANÇA [a ver a Madeira a arder do areal do porto Santo...] E NA GOVERNAÇÃO [para os oligarcas, não para os madeirenses], MOSTRANDO RESILIÊNCIA [única verdade do texto] MESMO PERANTE CRÍTICAS INTERNAS [e problemas renais... no nariz].»

«NO MEIO DO RUÍDO POLÍTICO [judicial, social e económico, ainda que neste caso em surdina], ALBUQUERQUE SAI POR CIMA [o problema é que não se põe nem sai de cima... salvo seja], CONSOLIDANDO A SUA [híbrida, para não dizer inerte] POSIÇÃO COMO LÍDER [agarrado ao poder para evitar passar a tomar o pequeno almoço nos calabouços da Judiciária ou da Cancela] QUE, APESAR DOS DESAFIOS [fuga à Justiça], MANTÉM O PSD/MADEIRA [o da realidade virtual] NO RUMO CERTO [slogan, desusado, de 2019].» Rumo certo para o abismo.

E termina esse acólito (putativo cúmplice de crimes contra o Estado?): «resta saber se a estratégia de Jardim é apenas uma tentativa de influenciar a narrativa ou se este desnorte marcará o fim da sua relevância no cenário político regional». 

Ora, tentar desviar as atenções do "presidente-arguido" quando o seu antecessor, o "presidente do milho-frito", deixou de ter relevância política regional, expulso que foi da presidência do Partido e, por inerência do governo, é algo vergonhosamente primário e em que só os mais desatentos caem. 

Pérola... "Award":

Na boa linha Cristã de não dar o peixe mas de ensinar a pescar (ao contrário da Igreja Católica do "mini-cerejinha" que fica com o nosso peixe...), se alguém quiser saber quanto é que o secretário-contabilista do Turismo paga (com o nosso dinheiro) pelas suas medalhas (de lata), consulte o sítio de internet da World Travel Awards e identifique o número de identificação fiscal (NIF) da entidade que detém essa marca. Depois vá ao portal dos contratos públicos e (com o NIF da Associação de Promoção da Madeira) confira os ajustes directos que nos tornam o melhor destino insular do mundo e arredores. 

E, como bom Cristão (não católico, pois que o primeiro prossegue a palavra de Cristo, enquanto este tem a mensagem enviesada da Igreja Católica, ao sabor das conveniências temporais) partilhe o que encotnrou.

Pérola de Relação...

Parece que a organização interna do Tribunal da Relação de Lisboa faz com que todos os processos de recurso da Comarca da Madeira "caiam nas mãos" de um(a) Desembargador(a) que por cá já passou. E parece que tem feito o "frete" de associar-se aos oligarcas e seus lacaios. 

Um conselho a quem é injustiçado: já que teve condições para sustentar um processo judicial, não desista de (se for processualmente possível) recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça. Pois quem lá, até ver, está não depende da Madeira para nada e poderá assegurar um mínimo de imparcialidade. E sempre haverá o Tribunal Constitucional e o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, quando tudo o resto falhar.

Por falar em Tribunais, tal como se suspeitava, o Tribunal Administrativo do Funchal está a "empapelar" a Providência Cautelar colocada a propósito da Moção de Censura. 

Pérola Margarido

Há pessoas que têm um Rendimento Social de Inserção de 170 euros. Será que esta deputada (que nem madeirense é e trocou os "cascos de rolha" para armar-se em rainha santa) quer trocar o seu seu ordenado? 
Sendo nora de quem é certamente manteria as suas mordomias numa gaiola dourada de "fada do lar", à boa moda jesuíta.

Pérola Final

Agora, todos os atrasos no funcionamento dos serviços públicos são devidos à instabilidade política... Eu também sinto o mesmo na intimidade com a minha Mulher, que se queixa da instabilidade política (que lhe causa dores de cabeça) para não "fazer (diariamente) o que ainda não foi feito"... 
 
Então o orçamento de 2024 não foi aprovado? Então não há planos plurianuais de despesa aprovados (por exemplo, os contratos-programas com os clubes desportivos)? O vosso problema é falta de vontade para trabalhar e merecer o dinheiro dos nossos impostos.

Já agora, viver em duodécimos não ajuda, também, a travar a despesa inútil e a impedir o aumento da inflação?

A generalidade da função pública tem este qualificativo: um cancro disseminado de cunhas e de tachos, que obriga o mérito e a competência a imigrar. E a importar mão-de-obra escrava e barata (perante o olhar cego da ARAE).

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira
, 26 de Novembro de 2024
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