E stamos hoje perante uma partidocracia doentia, um cancro da democracia, que tornou as eleições e a dinâmica eleitoral numa autêntica palhaçada. Hoje os candidatos eternizam-se nos partidos e nos governos, apenas para se defenderem através da rançosa imunidade parlamentar e governativa, ou simplesmente porque se habituarem ao despotismo doentio e no controlo do poder. Tudo começa pelo controlo absoluto dos partidos: assim a alternância torna-se impossível e a democracia morre.
A chantagem politica é hoje intolerável e tornou-se uma ferramenta eleitoralista. O povo paga pelos pecados dos parlamentares eleitos, paga pela ignorância dos mesmos e pela colagem ao poder e á boa-vida que se habituaram. Eles são sempre candidatos sincronizados em partidos monocórdicos, enfadonhos, aos quais o povo responde com desprezo e uma abstenção adequada.
As ultimas declarações de Albuquerque, além de infantilidades e pueris asneiras, focam-se no facto de fazer o povo sofrer na pele a desaprovação do Orçamento Regional para 2025, assim, julga que os eleitores irão castigar os partidos que se lhe opõem, quando a maior oposição já vem, de longe, dentro do seu partido.
As “obras vão parar”, porque não temos orçamento aprovado, mas os subsídios públicos aos amigos e ao desporto continuam e até aumentaram. É inaceitável e próprio de um chantagista, irreverente e irresponsável.
Estamos os cidadãos entregues a um governo e a gente que “não presta, logo não nos servem”.
Na saúde, no social, na educação, nos apoios à habitação, em tudo, os governos sucessivos desta gente monocórdica, enfadonha, habitual, apenas usaram os orçamentos regionais para criarem empresas privadas que exploram e vivem dos sucessivos orçamentos regionais, num arco corruptivo digno de uma mafia Siciliana. A tal que controla os sucessivos governos regionais e lhes oferecem a cartilha por onde devem governar, defendendo apenas os seus interesses.
Não vale a pena aqui descrever os milhares de euros públicos desviados para PPPs na RAM, eles saltam à vista como os tais 150 mil euros/dia para alimentar os apetites das “Vias Apias” regionais!
Na saúde, os programas de recuperação de listas, que apenas as engrossam e que funcionam sem qualquer monitorização, servem mais para tornar os recibos de ordenados obesos. A dívida na Saúde já deve ir nos mil milhões de euros, senão mais, quiçá a operação "AB INITIO" vai ser um absinto esclarecedor. As altas problemáticas (outro negocio que urge por um ponto final) assim como cada, cidadão deixado nesta situação, à guarda do estado, deve ter o respectivo processo investigado pelo MP. Ponham as assistentes sociais a fazer o seu trabalho por regulamento normativo interno.
Tudo isto, e muito mais, haveria de dizer, então na habitação social o negocio tem décadas de controlo mafioso laranja. O problema é que se não tivermos eleições antecipadas em 2025, ficaremos com todos estes problemas por resolver. Também há vantagens em destituir o Governo.
E o bailinho na Madeira, o do laranja, continua. Não existe "absinto" que nos salve, votar no PS, no PSD, CDS, CHEGA, PAN, será um erro trágico, nunca permitir uma maioria destes na ALRAM, jamais, é preciso desinfetar a politica parlamentar.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 14 de Dezembro de 2024
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