Um aviso à JPP

Olá a todos.

A JPP é um partido fechadinho, percebeu que há gente maldosa, quadros que não interessam e que deitam o partido a perder. O sucesso chama abutres. Mas são águas corridas de baixo da ponte, apesar de se ver o que se passa para as Autárquicas na CMSC. O partido passou maus bocados com alguns elementos por altura das Regionais. A imagem da JPP na Assembleia era robusta e os jornais não conseguiram desestabilizar com as suas toupeiras. Julgo que a Élia padece dessas más companhias agora.

No entanto, o Élvio já disse que a JPP ia ser Governo há uns tempos atrás, nas outras Regionais, julgo que pensando nalguma coligação pós eleitoral, na altura achei extemporâneo e agora, visto melhor, o gaulês tem razão. Mas a JPP tem desafios, já não é só crescer em votos com a mesma equipinha. Enquanto PSD e PS estiverem um desastre a JPP vai subir, a meu ver. E depois? Nunca esquecer que o PSD tinha quadros e agora Albuquerque roda um grupo cada vez mais restrito.

Falta coragem e um trabalho a concretizar, cuidado com o animal político Jardim, ele desestabiliza para ter sempre poder. A frente Autonómica de boa gente e bons quadros para uma salvação regional, implica sondar a sociedade civil e até outros partidos para, à margem do PSD, limpar a era da Renovação.

Acontece que essa ideia é concorrência direta à JPP, a JPP já deveria estar mais aberta para maior ambição noutros concelhos. Já deveria ter ido buscar toda a gente válida para o partido, os marginalizados dos medíocres, o que esvaziava a Frente Autonómica. Atenção que a concretizar-se, ao despachar o Albuquerque, o PSD torna-se hegemónico de novo.

É a JPP que deve assumir a Frente Autonómica, enquanto partido formado e não um grupo de cidadãos que só podem concorrer nas Autárquicas. Vamos lá esvaziar as ideias de Jardim e não permitir o regresso hegemónico do PSD.

Lembrem-se que durante décadas o PSD comprava elementos da oposição ou "roubava-os". É preciso saber ganhar, também neutralizando o adversário.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 15 de Dezembro de 2024
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