Começam a perceber que o palco mudou


PAN mais Branco não há? E Margaridas?... nem na Prima(da)Vera! Sem esquecer as licenças pesqueiras "made in Japan".

D epois de não conseguirem diabolizar o Correio da Madeira (com ataques informáticos e tentativas de encerramento), as "entourages" de comunicação dos partidos (e suas alas divididas) começam, finalmente, a utilizar esta plataforma para propagandear e/ou branquear a imagem dos seus sub-donos (estes, por sua vez, assalariados dos DDT).

Os artigos cujos links deixo no final são exemplos de branqueamento de imagem, num caso a de Mónica Freitas; noutro caso a de Paula Margarido (supostamente antiga catequista... até se ajoelhar e... casar), e noutro ainda, o desespero em fazer de Manuel António Correia a "última bolacha" do pacote laranja (esquecendo-se que, normalmente, as últimas e as primeiras bolachas partem-se quando se abre o pacote...), um "mar de virtudes" quando ficou sempre por explicar (aos militantes e eleitorado) quais as contrapartidas advenientes da emissão de licenças de pesca a armadores japoneses. 

Não ter ficar provado o crime numa Justiça regional que se sabe comprometida com o poder executivo (veja-se o caso da operação "Milho Frito") não será sinal directo ou automático de absolvição pública. Esta questão (porque nunca esclarecida) será sempre uma grande (para não dizer inultrapassável) condicionante a equacionar esta personagem para qualquer função pública. Ou qualquer outra figurinha que tenha tido maiores ou menores responsabilidades executivas ao longo destes quase 50 anos de (des)governação.

Sobre o artigo da representante do PAN foi, a certa altura, escrito: "Em total contraste, o acordo feito pelo PAN Madeira com o Governo Regional foi público, transparente e sempre com o objectivo de defender as causas e as propostas dos partidos, colocando o bem-estar dos madeirenses e da região acima de tudo. Não houve favores, não houve cargos como moeda de troca e muito menos interesses pessoais envolvidos."

Esta "argumentação" cai logo pela base, pelo menos para quem tem memória. Basta relembrar o que Mónica afirmou, peremptoriamente, na campanha eleitoral que a colocou na Avenida do Mar: "com Albuquerque não!". Dessa nódoa, nem ela nem o CHEGA, nem o CDS se livram. 

Se o autor tivesse escrito: "o acordo feito pelo PAN Madeira com o Governo Regional liderado por Albuquerque"... talvez tivesse um pingo de vergonha na cara e rejeitaria continuar e fazer este frete à "Miss Árvore de Natal".

Depois, fazer-se alegações ou invocações genéricas sem fundamentar será próprio de quem cuida da imagem esquecendo a substância. O eleitorado, defraudado, do PAN aguarda saber: quais as causas defendidas que colocaram o bem-estar dos madeirenses e da região acima de tudo?

Terá sido o fechar dos olhos aos atentados ambientais? Estrada das Ginjas? Teleférico do Curral? Silêncio quase cúmplice perante as irresponsabilidades regionais na gestão dos incêndios? E na questão do "gaiado científico" (em que os armadores parece que receberam uma licenciatura idêntica à de José Sócrates, o engenheiro das casas tortas), só falou para tentar não ser atingida por uma queixa-crime contra Rafaela Fernandes? 

Quanto aos favores pessoais, seria bom que viesse a terreiro esclarecer que, como contrapartida da viabilização do orçamento para 2024, nem ela nem os seus familiares terão recebido como "gratificação" um apartamento no empreendimento/"mamarracho" do DUBAI (mais uma "nódoa negra" do arguido Custódio Correia), ou noutro, tal como as víboras e toupeiras do PSD, que querem comprometer Albuquerque, têm insinuado em surdina.

Não terá sido por acaso que, segundo dizem (e basta confirmar "in loco"), o gabinete parlamentar de Mónica ficou ao lado do destinado ao Jaiminho... Para mal dos "pecados" de... Rafaela, a "universitária de Verão"...

Quanto a Paula Margarido e à sua suposta transparência, uma coisa é suspender a actividade de advogada, outra é a liquidação da quota que tem na sociedade e o consequente desaparecimento do seu nome na denominação social.

Não liquidando a quota, tal significa que, mesmo não exercendo, tem direito aos lucros anuais da sociedade. 

Não apagando o nome na denominação social dessa sociedade, continuará a "impoluta catequista" a induzir em erro o "mercado jurídico", para o qual haverá a convicção de que a mesma continuará a ter intervenção efectiva na sociedade e, supostamente, influencia (ou "lobby") na formação ou alteração de actos legislativos nacionais (leis). É mais um caso de "mulher de César"... e nora de Óscar.

Esta é a verdade que NÃO FOI escrita no segundo artigo referido no final destas observações. Omitir a verdade é faltar à verdade.

Um conselho: dado que ainda não usaram vacinas para apagar a memória, não vale a pena virem para aqui (tentar) branquear fulanas e fulanos que estão directa ou indirectamente ligados à podridão duma sociedade por quotas chamada "região autónoma da Madeira", detida por 5 "accionistas" que se encarregaram de distribuir lugares, desde a presidência do governo até ao cantoneiro da Quinta Vigia. 

Os mesmos que, em benefício dos seus patrimónios, "mandaram" provocar a "falência técnica" dessa sociedade cleptocrática, para que os madeirenses continuem a pagar (com os seus impostos) os juros dessas dívidas. 

Na linguagem de arraial, eles comem a carne e nós... nem os ossos chupamos.

Quanto às sondagens pouco sérias que tentam influenciar os eleitores, não deixa de ser sintomático que as liderem dois antigos presidentes da Câmara do Funchal. Um deles aprovou o projecto do Savoy (após um regado almoço na Quinta Monte Palace) e o outro aprovou a ampliação desse mamarracho, inventando-se "perequações" por tudo quanto era sítio para justificar a mesma. 

E são estes - Albuquerque e Cafofo (figuras gastas e sem credibilidade) - que os Donos Disto Tudo mandam as cúpulas partidárias manter à disposição do eleitorado. Uma das estratégias é insistir numa elevada percentagem de abstenção (a outra será a de continuar a financiar os pequenos partidos, para dispersar votos) de modo a que, sensivelmente, 48.000 madeirenses (no fundo, um agregado familiar de funcionários públicos, municipais institutos públicos e sociedades anónimas de capitais públicos, como a EEM e a GESBA) possam mandar em 280.000.

Alguém escreveu, recentemente, um artigo a sugerir um "governo de salvação da Madeira" (https://www.correiodamadeira.com/2024/12/se-eu-fosse-madeirense-castigava-os.html), ideia que Alberto João Jardim logo se apressou em se apropriar, mascarando-a numa "Frente Autonómica Alargada" (o que é estranho quando durante décadas sempre foi por este defendido que SÓ o PPD era o Partido da Autonomia).

Acho que aquele autor (só ele o dirá) teria uma ideia diferente, talvez para dar resposta ao discurso, gasto, de que os madeirenses estão cansados de eleições (imaginem-se a viver na Suíça, com referendos locais de 15 em 15 dias...). Se dizem que o regime madeirense é na realidade parlamentarista (palavras recentes de JMR num dos seus passeios a Lisboa), desde que a maioria dos deputados se entenda será possível formar um governo com apoio parlamentar, ou seja, sem necessidade de recorrer às urnas eleitorais.

E, em resposta/apoio à ideia de João Jardim, até pode haver uma "Frente Autonómica" apoiada no próprio Parlamento por deputados do PSD que não queiram afundar-se com Albuquerque. O único problema é que o PSD pretende continuar na governação e continuar a servir os seus donos cleptocráticos; o que torna presumivelmente improvável esse apoio a um eventual governo totalmente esventrado do "cancro" laranja.

Por fim, a rejeição do Orçamento é também o reconhecimento de que não haverá problemas em viver em regime (legalmente previsto, para não criar instabilidade) de duodécimos. Até é uma vantagem para quem financia o orçamento regional (nós, os contribuintes), uma vez que, em regra, não poderá haver aumento de despesas públicas. 

A vantagem é que, até ver, deixou de haver "raposas" a guardar o "galinheiro" do erário público.

O que não se percebe (ou talvez se perceba, agregando-se, "ab initio", questões de arguidos por crimes contra o Estado) é como a rejeição de um documento executivo (como o orçamento) não implique a destituição, imediata, do Executivo encarregado de o... executar; e ainda seja necessária uma moção de censura para atestar tal incapacidade do putativo "defunto".

Se não quiserem ser ultrapassados pelo "Alice" do Palácio de São Lourenço, os deputados da Oposição deveriam entender-se na elaboração de um Orçamento alternativo, colocá-lo à discussão pública (e não no segredo dos gabinetes), ouvir até  partidos sem expressão parlamentar e submetê-lo à votação em paralelo à formação de um governo de iniciativa parlamentar vinculado à sua execução.

É hora de ver quem está pelos madeirenses.

P.S. - E seria também hora de se começar a estabelecer actos legislativos e executivos de CONFISCO aos que enriqueceram ilicitamente à conta dos contribuintes. O medo dos DDT está aqui. Os islandeses fizeram isso há muitos anos: puseram os corruptos dos seus governantes na prisão e o seu património a pagar, aos credores internacionais, a dívida pública do País. A Imprensa subornada omitiu este exemplo "perigoso". Mais um caso de agradecimento às redes sociais que tanto tentam diabolizar.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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