N um recanto qualquer da Madeira, talvez numa esplanada com vista para o Atlântico, Élvio Sousa, Miguel Gouveia e Manuel António Correia irão encontrar-se para tomar um café. Há algo de simbólico nesta reunião: três mentes distintas, três percursos singulares, mas um denominador comum – a paixão pela Madeira e o desejo de a ver florescer. Entre um café cheio e um galão, as conversas irão fluir.
“Imaginem”, começará Élvio, com aquele brilho peculiar no olhar, “se somarmos o que cada um de nós tem de melhor. Miguel, tu com a tua visão de gestão urbana, Manuel, tu com a tua experiência… E pronto, eu contribuirei com a teimosia e perspicácia”
Miguel rirá, mas endireitar-se-á na cadeira. “Falando a sério, talvez seja isso que falta. Esqueçamos as siglas, deixemos de lado os jogos. Não precisaremos de partidos. Precisaremos de ideias. Boas ideias. E da coragem para as pôr em prática. Nós já demos provas no terreno. Por que não pensarmos num projeto verdadeiramente independente? Algo que represente as pessoas e as suas necessidades reais.”
Manuel, mais reservado, esfregará o queixo pensativo. “Unir inteligências… será uma proposta ambiciosa. Mas será isso que a Madeira precisará. Visões diferentes, mas complementares. E, acima de tudo, foco no que realmente importa: as pessoas. Quem sabe? Talvez seja mesmo o momento.”
Uma rajada de vento trará o aroma de maresia. Parecerá um sinal. Quem os observar à distância perceberá a força daquela tríade. Uma mais-valia rara, que junta energia jovem, experiência sólida e paixão genuína.
E assim, entre o tilintar das chávenas, uma ideia germinará. Não será sobre partidos, nem sobre bandeiras. Será sobre construir algo maior, algo que o povo poderá seguir com confiança. Porque, no fundo, a Madeira merecerá que se esqueçam os egos e se unam as mentes.
O momento de unir inteligências será agora. E eles saberão que a inteligência será o que não lhes faltará.
Força, Élvio, Miguel e Manuel António. Pensem nisso.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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