M anuel António Correia, outrora figura de consenso e diálogo, parece agora ter mudado de papel, passando de construtor de pontes a "dinamitador" de alicerces. Diz que não quer destabilizar, mas o que vemos nas visitas que anda a fazer é tudo menos estabilidade. Afinal, será isto uma “divisão para união” ou apenas um “tiro no pé” bem ensaiado?
Ninguém sabe se a moção de censura vai passar ou se iremos para eleições antecipadas, mas há algo que já é claro: o partido está a viver um espetáculo interno digno de uma novela, com Manuel António como protagonista e as suas “ações de bastidores” como o enredo principal.
Miguel Albuquerque conta com o apoio sólido da maioria dos seus “militantes” (e militares, diga-se de passagem). Então, por que razão Manuel António está a investir num jogo tão arriscado? Será que acredita que incendiar a casa irá apagá-la? Que criar faíscas levará a novos começos?
O problema é que as faíscas podem virar labaredas e, quando o fogo começa, é difícil controlar o estrago. E se a intenção era unir o partido, por que razão cada palavra parece mais uma pedra lançada no charco?
Manuel António está a traçar um caminho que deixa muitas perguntas no ar. No final, resta saber: este é um jogo de estratégia ou apenas um “tiro no escuro”? É dividir para reinar ou apenas reinar na divisão? Fica a dúvida e a certeza de que, neste momento, todos os olhos estão nele... mas talvez pelas razões erradas.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024
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