O Grande Circo de Natal da Assembleia Regional


E ra uma vez, no coração da Madeira, um espetáculo digno das melhores trupes circenses: o circo de Natal protagonizado por Miguel Albuquerque (MA) e companhia, que transformaram a Assembleia Regional no palco mais animado da ilha.  

Na arena principal, MA, o mestre de cerimónias, tentava equilibrar-se na corda bamba de um governo com o orçamento chumbado. Nervoso, lançava piadas sarcásticas enquanto recebia cochichos de Pedro Ramos (PR), o Dr. Sabe Tudo, cuja barriga de sábio parecia carregar mais estratégia do que o próprio líder. PR, com sua habitual pompa, oferecia conselhos que, embora recheados de gordura política, careciam de um pouco mais de "pó mágico" para manter a balança equilibrada.  

Numa das pontas da pista, Rafaela Fernandes (RF), vestida de preto como a verdadeira vilã do espetáculo, permanecia implacável. Entre olhares calculistas, mostrava que, mesmo tentando manter-se à margem, estava sempre perto o suficiente para não desgrudar do centro do poder. Uma malabarista habilidosa, mas que jogava bolas pretas ao invés de coloridas.  

Do outro lado, no centro da assembleia, Jaime Filipe Ramos (JFR), o Jaiminho da troupe, fazia seu número. Enrolado num casaco, disparava discursos cheios de vento, verdadeiras bolhas de sabão que estouravam antes de chegar ao público. Sara Madalena, por sua vez, tentava equilibrar-se na sua cadeira ao lado da piscina política, mas acabou caindo com um splash digno de aplausos (e risos).  

A oposição, armada com tochas de intensidade variada e malabarismos intelectuais, fazia de tudo para expor o número de ilusionismo de MA. O discurso do medo, com ameaças de queda de governo e novas eleições, era desmontado entre piruetas e cambalhotas. Porém, muitos dos opositores esqueciam que, para o público, espetáculo só convence com coerência, e não apenas com números dramáticos.  

Enquanto isso, o representante da República, qual juiz do espetáculo, assistia atento aos atos, esperando o momento certo para decidir: continuar o circo ou decretar novas eleições?  

A plateia, composta pelo povo da Madeira, assistia a tudo entre gargalhadas e lágrimas, enquanto os bastidores se enchiam de promessas eleitorais extravagantes. Influencers digitais, autoproclamados mártires da moralidade, distribuíam ração aos animais do circo, rodenticida para os "ratos" políticos e árvores de fruta para adoçar os mais famintos.  

No entanto, a verdadeira estrela invisível era a banana da Madeira, que, como uma metáfora da situação política, permanecia sem gestão adequada. Afinal, num espetáculo onde todos se equilibram para não cair, quem terá tempo para cuidar da produção?  

Mas, apesar do caos, ainda resta esperança de que o circo um dia acabe. Que os artistas pendurem suas fantasias, que as palhaçadas deem lugar ao trabalho sério e que novos números mais dignos sejam preparados para os próximos capítulos da história Madeirense. Afinal, o público merece um espetáculo que não só divirta, mas que também faça sentido.  

Enquanto isso, o circo continua, com a promessa de muitas cambalhotas e risos nervosos nos próximos atos.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta feira, 18 de Dezembro de 2024
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