Quando alguns elementos da PSP agem com despotismo…

P ensei muito antes de publicar este artigo, mas não podia deixar acabar o ano de 2024, sem que os madeirenses tomem conhecimento da forma despótica, como alguns elementos da PSP tratam e perseguem cidadãos de bem.

No dia 16 de junho de 2023, por volta das 20:45, estava no carro de uma amiga, em frente ao portão da Escola Jaime Moniz. Esperávamos por um amigo comum, quando apareceu um carro da polícia que nos mandou retirar o carro. Expliquei aos polícias que o portão da escola já estava fechado, mas que nos afastaríamos se, eventualmente, saísse um carro e que estaríamos ali por pouco tempo. Não aceitaram qualquer explicação! Bem, a minha amiga afastou o carro e fomos à procura de um lugar para estacionar.

Entretanto, desci a pé, até à rua Bela de São Tiago, quando para minha surpresa vejo que o mesmo carro da polícia estava estacionado, exatamente, no lugar de onde, poucos minutos antes, nos tinham mandado afastar. Os dois polícias (um do género masculino e outro do género feminino), já tinham retirado o colete refletor e dirigiam-se para o restaurante “Sabor a Sal” para jantar. Agora, não havia qualquer problema em deixar o carro da polícia em frente ao portão da escola Jaime Moniz. Os polícias, no seu aparente zelo, apenas procuravam arranjar espaço para o próprio carro! Agiram em proveito próprio e de forma despótica! Dentro de mim cresceu um sentimento de indignação, pelo que fui ao seu encontro e interpelei-os! Se não estavam de serviço por que motivo tinham estacionado num local, onde minutos antes nos tinham proibido? É caso para dizer: “bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, mas não faças o que ele faz”! Este provérbio descreve bem a incapacidade destes polícias em cumprirem a Lei, mas cujo cumprimento exigem! Até mesmo na polícia reina o sentimento de impunidade de que podem fazer tudo ao contrário daquilo que exigem, sem sofrerem qualquer reparo. Não têm vergonha?!

Muito ofendidos e com o objetivo de me intimidarem, perguntaram-me se eu sabia com quem estava falando. Respondi-lhes que sim, que estava a falar com dois polícias que não cumpriam o código de estrada. Incrédulos com a minha ousadia e furibundos voltaram ao carro, vestiram o colete refletor, agarraram no “caderninho das multas” e começaram a multar todos os carros que estavam estacionados nos lugares dos moradores, na paragem do autocarro e um pouco mais à frente, pensando que algum dos carros seria o meu. Inclusivamente, chamaram o reboque. Senhores polícias, perderam o seu tempo porque, nesse dia, o meu carro estava na oficina! Sob um sentimento primitivo de vingança, na tentativa de me atingirem, autuaram pessoas que apesar de mal estacionadas, inicialmente tinham sido ignoradas. 

Portanto, todas as pessoas que, eventualmente, receberam uma multa, por estacionamento indevido, relativa ao dia 16 de junho de 2023, na rua de Bela de São Tiago, por volta das 21:00, saibam que foram multados por dois polícias que não cumprem o código de estrada, mas que exigem aos cidadãos o seu cumprimento!

Para minha surpresa, no dia 29 de julho de 2023, às 13:53h, outro carro da polícia, com a matrícula AF-96-MP, estava novamente estacionado, desta vez na paragem do autocarro!

Fui ao restaurante onde costumam ir e, de facto, estavam a almoçar! A polícia tem um estacionamento próprio, com entrada na rua Miguel Carvalho, bem perto dos restaurantes da área circundante. Então, por que motivo deixam os carros sempre mal-estacionados para fazerem uma refeição? 

Sr. Comandante Ricardo Matos, agradeço que explique aos senhores polícias, que no dia 16 de junho de 2023, conduziam um carro da marca FIAT, com a matrícula AF-95-MP e que por volta das 20:50 estacionaram em frente ao portão da escola Jaime Moniz, que antes de exigirem aos condutores o respeito pela Lei devem, em primeiro lugar, cumpri-la! Caso contrário, caiem em descrédito e perdem a sua autoridade!

Foto tirada em frente ao portão do Escola Jaime Moniz a 16/06/2023, às 21:20h.

Estes polícias não tiveram uma atuação condizente com um desempenho responsável e profissional e puseram em causa a credibilidade da Instituição a que pertencem e representam.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2024
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