Barrete Inútil / Inútil Barreto - do MA(L) à Montanha


O povo alemão mandou dissolver o parlamento na última semana deste ano e já estimam marcar eleições para 21 de Fevereiro de 2025. O povo "superior" madeirense dissolveu o parlamento regional a meados der Dezembro, mas antes de Abril de 2025 não deverá ter um novo governo no pleno exercício de funções...

Aqui temos a nítida diferença de quem quer trabalhar e de quem faz que trabalha.

Depois verificamos uma inútil duplicação de procedimentos entre o Representante da República e o Presidente da República: ambos tiveram (terão) que ouvir os partidos.

Se assim é qual foi a necessidade de Irineu Barreto ter de os ouvir, quando não tem competência para convocar o Conselho de Estado?

Além desta inutilidade (porque os partidos não são regionais bastaria uma audiência em Belém) os contribuintes ainda tiveram de pagar a deslocação e estadia de Irineu Barreto em Lisboa para a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa. 

Tudo, tudo, tudo "show-off".

Não bastava ter feito uma vídeo-conferência, a exemplo do período da "fraudemia"? Quanto é que tal deslocação custou? Não quer Paulo Atouguia (o chefe de gabinete "abarretado") esclarecer os contribuintes e eleitores?

Irineu Barreto ocupa (muito bem remunerado) um cargo absolutamente inútil, um custo-benefício injustificado, com direito, até, a ajustes directos (ou seja, fugindo, dos pontos de vista ético e moral, ao concurso público que deveria ser a regra com pouquíssimas excepções). Com uma "troupe" a seu cargo de sanguessugas do erário público muito pouco escrutinados, como se fossem alguma família real de 4.ª categoria em que tudo é segredo.

Tal e qual a Alice que pensava viver no País das Maravilhas, Irineu vive no Palácio a dizer que "na Madeira se vive bem". Pudera. 

Quanto a Marcelo, porque razão não ouviu os partidos imediatamente no dia a seguir à dissolução (já prevista atempadamente) e convocava o Conselho de Estado para o dia subsequente? Não será falta de planeamento ou não interessa encurtar prazos?

Querem fazer esquecer que a razão principal da destituição do governo de Albuquerque foi a perda de confiança derivada da qualidade de arguidos da maioria dos seus membros?

Dá jeito culpar a Constituição e os seus prazos...

São estes verdadeiros inúteis que nos desgovernam. E depois não se queixem dos atrasos na aprovação do Orçamento Regional para 2025 e que tenham de viver (à nossa custa) em duodécimos. 

Lamento por fim que não, sequer, haja um partido que não veja estas situações e não as questione, sempre numa óptica de melhoria contínua, que é como quem diz, com o menor custo possível para os contribuintes.

Estas "regional-imbecilidade" e "nacional-saloíce", repousadas no "deixa andar", exaspera.

Mas... somos um povo superior... ao alemão... está tudo bem.

A propósito de inutilidades, o Centro de Estudos História do Atlântico (mais uns criados dos arguidos do poder) não se esqueça de mudar a letra do hino regional para 2025. É que se ainda há montanha, do(s) vale(s) já pouco se vislumbra, atenta a construção excessiva que por cá grassa. 

Sugere-se: "Do MA(L) à Montanha...

Abraços da Maria Gustava dos Prazeres e Morais, por acaso muito bem recebida na recepção de Irineu aos meu co-colegas (também inúteis) cônsules honorários. À grande e à francesa (por conta dos contribuintes) e avistando-se alguns sem-abrigo das varandas do Palácio.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 28 de Dezembro de 2024
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