A solidariedade murchando


E nquanto os supermercados fazem publicidade de donativos, fruto do esforço dos seus clientes que doaram e eles ficaram com o lucro, mas ainda das suas jogadas de "aumenta para descontar" e ficar mais caro, os Governos, daqui e nacional, vão ficando com os chorudos impostos de preços mais inflacionados. O particular tapa o buraco da pobreza desses dois players que não se enxergam, uns hipócritas e outros com números de riqueza, diluída dos poucos sobre quase todos nas estatísticas, em que os jornais também participam zelando pelo seu status quo.

À medida que o tempo passa, as pessoas não deixam de ser solidárias, já não têm como ser solidárias e têm que pensar em si e suas famílias, porque o preço dos combustíveis galopa para depois decair em minudências enganosas, os juros sobem mas para descer é doloroso, o dinheiro só rende para eles e não para nós, os vencimentos são comidos pela inflação e pelo nosso isolacionismo de economia fechada em meia dúzia. Paga-se mal aos madeirenses e quer-se ainda mais barato com estrangeiros, um país que gosta da política de baixos salários apesar dos preços europeus que se praticam, nalguns casos, em muitos casos, temos um custo de vida superior a muitos países da Europa e se saímos, os nossos pensamentos desmoronam-se de como estamos escravizados sem saber.

Num mundo desafiante, em que os ricos já são poder e governam em causa própria, este ensino vai ser assimilado por aqueles que até aqui só pensaram em si, portanto, vamos para pior quando já é mau. É assim que partidos tradicionais tornam o povo extremista, com vontade vingativa, os partidos tradicionais que deveriam fazer a diferença imitam em seu benefício, pessoal de cada um, aquilo que não é solidariedade.

Esperem por um país cada vez mais pobre, sem que os governos respeitem os eleitores, até que um dia haja uma revolução de raiva, também aqui na Madeira. Ninguém quer saber da população, vemos a cada dia a dimensão dos "chulos da terra" que querem conservar este estado de coisas. É desolador ver gente tão hipócrita nas palavras.

O seguro de vida que tudo disfarça aos políticos está a acabar. Continuem a dar números de menos ajuda como se todos estivessem a enriquecer, continuem a dourar a pílula com as estatísticas, a anunciar apoios que na prática estão cheios de formas de inviabilizar. Continuem a ostracizar quem precisa tornando-os todos uns vermes chupistas da sociedade, quando são os políticos que são chulos da população, continuem a tratar todos por vadios quando trabalham muitas horas, têm mais do que um emprego e estão estoirados de trabalhar por baixos rendimentos que não chegam para tanta carestia. Continuem a por gente que diz bem na comunicação social e que faz a chamada narrativa do governo. Um dia vai haver a revolução da raiva por causa da hipocrisia, ainda por cima quando aumentam a dose do populismo contra os pobres que são chupistas, quando se vê gente a roubar milhões ou a fugir a impostos organizados no poder..

Enviado por Denúncia Anónima
quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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