Curtas e Finas


jan 21, 2025 10:16 AM Não me choca o facto de André Ventura ter ordenado a moção de censura ao governo de Albuquerque. Choca-me mais o silêncio e o deixa andar de Montenegro, perante um governo regional suspeito de vários crimes. Já não bastavam os que foram conhecidos em janeiro de 2024, agora vem a público as atas do conselho de jurisdição do PSD, que deitam por terra  todo e qualquer valor que aquele conselho poderia ainda ter. Ontem, na RTP Madeira, Alberto João Jardim disse que o assunto é caso de polícia. Se até um militante acérrimo do PSD diz isso, imaginemos as outras porcarias que esse conselho não fez e faz. Manuel António disse que "órgãos do partido inutilizaram 71 dessas subscrições" (link). Bom, isto mostra que o conselho é bem capaz de tudo fazer para ganhar eleições. Já se ouvia à boca pequena sobre os mortos que votam. Será que a contagem dos votos nulos são realmente reais? Será que vendo muitos votos noutro partido, os membros da mesa PSD fazem mais uma cruzinha nesse boletim, para contar como nulo? Aconselha-se retirar todas as canetas da sala enquanto se contam os votos e que os delegados de outros partidos mantenham os olhos bem abertos. É muito grave o caso Manuel António. Ouvia-se falar de situações idênticas noutros países, como por exemplo a Venezuela. A Madeira não devia ser conhecida como a perola do atlântico, mas sim a Mini Venezuela. O medo de perder o poder é tanto, que de forma sem vergonha se cometem irregularidades, com o aval de todos, principalmente do líder nacional. Ao menos o Ventura foi coerente com a sua bandeira de combate à corrupção: se os dirigentes regionais não são capazes, o líder toma as rédeas.

jan 21, 2025 11:57 AM Alberto João Jardim tem, ultimamente, dito algumas verdades na sua análise política na RTP Madeira. Ontem disse que se as atas do conselho de jurisdição dizem uma coisa, e é dito depois outra, é caso de polícia,isto a propósito das assinaturas escolhidas por Manuel António. Fez referência à mediocridade dos políticos, viste que pessoas capazes não estão na politica porque o salário não compensa. Acho, na verdade, que muitas pessoas não vão para a política por gosto e vocação. Também não vão pelo dinheiro. Vão pela influência que a política lhes proporcionará e porque a política é escudo  em caso de crime. Tocou num aspeto que só poucos entendem: nenhuma economia pode estar assente apenas num sector, principalmente o do turismo, que é tão volátil. Trump voltou a liderar os EUA, a Europa cada vez tem menos importância no mundo. Prevê-se que uma crise aí venha. Portugal não está preparado e muito menos a Madeira. Outra coisa que está à vista de todos é a oposição fraca que por cá existe, fortalecendo assim o PSD. O PS está dividido, sempre esteve. Como disse Alberto João Jardim, "esquerda caviar", "esquerda basista". Estes lutam cada um por si, não pelo partido, sendo este um erro crasso que eliminará lugares na assembleia. Por fim, disse tudo sobre o PSD atual: persistir na asneira, só para não dar o braço a torcer, é caminhar para o precipício. Podem estar ainda a metros do mesmo, mas um dia vão lá chegar.
jan 21, 2025 1:30 PM
Quantos equiparados ou sendo diretores regionais não sonham em ter o reconhecimento? É fetiche de ricos, fetiche de fugas... da rotina? O certo é que o Dubai é cada vez mais um paraíso... impune. Enquanto uns trabalham em ambiente de hotel, com todas as estrelas, e no serviço nunca abaixo por esse mundo fora, outros excomungados trabalham num cubículo sem nada como castigo, sob o mesmo patrão, quer dizer... estes sim a trabalhar para a população. No mundo dos negócios sempre existiu e existirão pessoas que fazem a chamada diplomacia económica. Quem facilita e leva as mensagens codificadas, quem protege os líderes dos gangues, quem dá a cara e até faz aquelas tarefas que ninguém quer fazer, bem pagas ou a qualquer preço. Há gente que há vários anos tem esse papel e pelos vistos bem recompensados. Sempre na Função Pública VIP. Deste sempre a policia de investigação sabe que se espremer bem certas fontes, elas ficam caladas no inicio, depois gemem e no fim falam. A impunidade é tanta que se dão ao luxo de aparecer nas redes sociais, pois não controlam a necessidade de mostrar as conquistas, pois a competição entre elas é intensa. A vaidade será sempre o ponto fraco dos pobres de espirito. Recomendamos que os jornalistas façam investigação, já que muitos consideram que o MP é lento. Este já mostrou exemplos, bem conhecidos, em que o Dubai e as redes sociais são a armadilha eficaz para apanhar esquemas.

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