Réplica ao apelo de renúncia de Paulo Cafôfo à liderança do PS/Madeira


F iquei estupefato com uma Carta publicada no Correio da Madeira, apelando à renúncia da liderança do PS/Madeira. Nada mais errado para a Oposição do que neste momento pretender um Congresso do Partido Socialista e a eleição de um novo líder. Peçam isso para o PSD/Madeira, que esse partido, sim, deveria apear da liderança um presidente arguido por graves suspeitas de corrupção e eleger, democraticamente, nova liderança, como pede Manuel António Correia.

Em vez de colocarem fogo nos pés, apontem as críticas para o partido que tiranicamente nos governa há quase 50 anos.

Paulo Cafôfo deve ir a votos, e os verdadeiros socialistas, militantes ou simpatizantes, deveriam fazer tudo para o partido obter um resultado memorável.

Essas divisões, comandadas pelo deputado Carlos Pereira, o potencial candidato a líder Carlos Jardim, a ex-deputada ao Parlamento Europeu, Liliana Rodrigues, e mais uns quantos antropófagos socialistas, do movimento “Autonomia 24”, são e sempre foram a desgraça do Partido Socialista. Eles querem sempre um PS pequenino, com tachinhos para os mesmos. Nunca pensaram num verdadeiro PS, como forte força de oposição ou alternativa governamental na RAM. 

Os verdadeiros simpatizantes e militantes do PS têm de mobilizar-se, acompanhar Cafôfo no terreno, exercerem uma militância em prol do povo madeirense, e não se desentenderem sempre que se anunciem eleições.

Num partido, pode e deve haver diversidade de opiniões, mas não se admite que o Carlos Pereira, o Miguel Fonseca, o João Pedro Vieira e a Liliana Rodrigues estejam constantemente a inviabilizar a formação de uma oposição forte na Madeira ou, talvez, a emergência de um novo poder regional, assumindo o papel de coveiros do partido socialista.

A intriga corrói o Partido. Cafôfo, em termos eleitorais, vale muito mais do que qualquer um desses divisionistas.

Pensem no exemplo dos Açores. Quantas eleições perdeu Carlos César contra João Bosco Mota Amaral? Chamavam-no nomes feios, rotulavam-no como um incapaz, mas a sua resiliência levou-o um dia a ganhar as eleições regionais.

Não podemos dar crédito a essas criaturas da “Autonomia 24”, que até agora nada produziram de fundamental e de interesse para a Região Autónoma da Madeira. Na opinião pública, não passam de uns intriguistas que, apenas, pretendem derrubar o líder socialista para manobrarem o partido em seu favor. Eles, há muito, que fazem o jogo do PSD/Madeira.

Os seus traumas pessoais não devem afetar a vida do líder socialista. Carlos Pereira não se conforma por não ser eleito pela Madeira nem ter sido aprovada a sua nomeação para administrador da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).. A Liliana Rodrigues não aceita ter sido ultrapassada por uma desconhecida, a Sara Cerdas, apoiada por Cafôfo, para o Parlamento Europeu. E, desde então, nunca mais foi a mesma! O Carlos Jardim está cansado de ser professor e quer um lugar de deputado. Miguel Fonseca não sei bem o que quer, depois de ter andado de braço dado com o Bloco de Esquerda. Isto não é dizer mal, mas esta gente não merece crédito. 

Neste momento, Cafôfo é o líder dos socialistas madeirenses, legitimamente eleito. Ponto final! Com ele vamos trabalhar para um bom resultado eleitoral do PS/Madeira. Os “intriguistas” que se juntem aos militantes que dão a cara pelo Partido, há anos, e venham para a rua apelar, isso sim, no voto no Partido Socialista, a fim de se constituir uma verdadeira alternativa ao PSD/Madeira.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 6 de Janeiro de 2025
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