Nota prévia: este texto é longo, tive trabalho para o escrever, espero que aproveite e leia até ao fim. É uma tentativa de acabar com a indiferença.
O s madeirenses são um produto de mentalização com 50 anos, os idosos mentalizaram-se e dali não saem, os novos não conhecem outra coisa, se não quiserem ou forem de inação, comodismo e indiferença. A governação da Madeira parece que faz caminho paralelo ao dos cidadãos e só se cruzam em eleições. A ditadura camuflada que se vive na Madeira acontece porque o executivo é mandado por oligarcas, o legislativo é dominado por badamecos a ganhar o seu e a obedecer mas nunca a fiscalizar em maioria, sobre o judicial, local, recai muitas suspeitas, por relacionamentos de juízes com o poder e pelos tradicionais resultados práticos. A Madeira só teve condenações fora da Madeira, os lesados só tiveram sucessos fora da Madeira, para além disso sabemos de tantos advogados da praça que são contra a lei e através da sua ação pessoal ou em sociedade burlam a Madeira e os madeirenses fugindo e contornando o espírito da lei em favor da máfia no bom sentido. Também eles perseguem todas as pessoas com opinião própria porque muitos são como os jornalistas, dizer verdades sobre o governo que temos é atentar contra eles e seus interesses.
Como a indiferença dos cidadãos pode destruir a região?
A indiferença dos cidadãos é algo perigoso na destruição da região, especialmente quando maus governantes avançam em direção a uma ditadura camuflada. Acontece porque o silêncio, a passividade e a falta de participação da população criam um ambiente propício para abusos de poder. Eles aplicam medos e ameaças e o povo deixa-se estar.
Com este caminho aberto pratica-se a normalização do autoritarismo (antes de ilícitos e crimes), a população aceita pequenas violações da democracia como algo "normal" ou "inevitável", os governantes abusas e ganham espaço para avançar ainda mais.
O não respeito, perversão e desmantelamento das instituições democráticas, como impueram as casas do Povo em vez das Juntas de Freguesia. Estes ditadores camuflados enfraquecem a imprensa, o sistema judicial e os órgãos de fiscalização e assim controlam tudo sem escrutínio. Se o povo não se importa, essas instituições deixam de funcionar e o governo passa a agir sem travões. Por isso entraram na soberba que só a Justiça nacional veio cá controlar.
Na Madeira há censura e repressão silenciosa (espero que o Correio da Madeira conte o que se passa!). Quando cidadãos não reagem a ataques contra os VERDADEIROS jornalistas (na Madeira eles aderiram à ditadura camuflada), opositores e vozes críticas, o governo sente-se à vontade para eliminar toda a oposição sem resistência significativa. Temos oposição fraca por isso, minaram-nos com interesses pessoais de meia dúzia que se tornaram toupeiras protegidas pela imprensa. Hoje em dia, a comunicação social só destaca homologados do regime e gente não recomendável.
Na Madeira temos corrupção e má gestão sem punição, até arguidos e visados que se mantém no poder. Os líderes autoritários usam frequentemente o poder para enriquecer a si mesmos e seus aliados. Se a população se mantém indiferente, a corrupção torna-se sistêmica e irreversível. Fomos muito longe na Madeira, elegemos badamecos a mando dos oligarcas, e quem não é persegue-se.
Pode parecer somenos, mas é o que nos dá poder crítico e comparação, ainda por cima numa ilha, a destruição da educação e da cultura. Ensina-se a serem comodistas e indiferentes, com enfado para ler e pensar, as ditaduras camufladas procuram manipular o ensino e apagar a memória histórica para que novas gerações não saibam reconhecer os abusos de poder, consegue-se com pão e circo no ensino e gestores de escolas da ditadura camuflada.
São muitos anos, tudo é paulatinamente feito e aperfeiçoado, já muito está trancado com cláusulas leoninas, contratos herméticos e concessões por décadas (teleférico do Curral, 60 anos). É assim que se desfaz, ou melhor, se executa a perda dos direitos e liberdades. Aos poucos, direitos básicos como liberdade de expressão, manifestação e até o voto livre (quantos obrigados a votar num sentido e a mostar foto do voto) começam a ser restringidos. Quem não protesta no início, pode não ter mais como protestar no futuro. Vamos muito tarde na Madeira!
Outro factor da ditadura camuflada, já dizem eles "dividir para reinar", faz o partido e agora também o jornalismo, em especial a imprensa da Madeira. Provoca-se a desunião da sociedade, a indiferença também enfraquece a solidariedade entre os cidadãos, tornando cada pessoa preocupada apenas com a sua própria vida, sem perceber que a ameaça ao vizinho hoje pode ser uma ameaça a si mesma amanhã. A história mostra que ditaduras nunca surgem de um dia para o outro. Elas avançam lentamente, passo a passo, enquanto a maioria da população finge que nada se passa ou acha que "não é problema seu". O grande antídoto é a participação ativa, a informação e a resistência coletiva. Se as pessoas deixam de se importar, tarde ou cedo pagarão um preço alto por isso. Quando decidirem se mexer estão entaladas, envoltas em necessidades básicas fornecidas pela ditadura camuflada (exemplos, esposas de jornalistas, pais de filhos de carro preto, oposicionista do partido, etc).
A iliteracia mata e por ventura o meu texto só é alcançado por uma ínfima parte da população que, sendo indiferente, mata-se. Têm fortes déficits de interpretação e de leitura para aprender alguma coisa, e não querem saber, um mal do mundo que se tona fácil de comandar por autênticas bestas populistas. Na Madeira deram o Povo Superior, os melhores do mundo, as medalhas e os inimigos externos para destruição do pensamento crítico e lógico. Se ao menos compreendesses as falhas graves da governação da Madeira.
A democracia assenta em três princípios fundamentais, a soberania reside nos níveis mais baixos de autoridade (nós a votar), na igualdade igualdade política (que não é observada pelo jornalismo na Madeira) e ainda outra que acompanha estas duas primeiras, as normas sociais, onde os indivíduos e as instituições têm um código moral e ético que só consideram aceitáveis os actos em sociedade que aceitem os dois primeiros princípios. Ai povo com Albuquerque, tanto perdão! Acordem.
O cidadão deve perceber que em democracia deve picar de vez em quando estes conceitos para avaliar se estão ativos, ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei, ter em suma, os direitos civis, mas para isso "obriga-se" a participar no destino da sua sociedade, de ir votar, de se deixar ser votado e ainda os direitos políticos que não devem ser abusados, como Albuquerque faz com a imunidade e o descaramento de ir a eleições.
Miguel Albuquerque é um atentado aos 3 princípios do Estado Democrático quando tem uma acusação de atentar contra a Constituição do País. Albuquerque, atual cabecilha da máfia no bom sentido deturpa e manipula a Justiça e a Democracia, esta última repousa sobre três princípios fundamentais, o princípio da maioria (conquistada na Madeira com assédios e condicionamentos), o princípio da igualdade (que não existe entre patas-rapadas/elites, concursos predestinados e ajustes diretos, o açambarcamento das oportunidades numa economia fechada) e o princípio da liberdade com a soberania popular. Não brinque com o voto! Ele mata.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere à rede social europeia Mastodon: a nossa conta
Adere à nossa Página do Facebook
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.