"Coisa pública" para a responsável das Piscinas Olímpicas da Penteada


Boa noite a todos, hoje escrevo por primeira vez, porque alguns insistem em ser fracas estrelas da coisa pública. Acompanho a coragem de muita gente indignada, uma raridade nos dias de hoje, onde gente pouco recomendável fala e age só, vencendo perante a passividade dos lesados que, se intervindo, teriam razão.

Algumas noções...

A Coisa Pública: um bem de todos, não um troféu pessoal

C ara gestora pública de um espaço com piscinas, a função que ocupa não é um trono, não é um prémio, mas um encargo; não um privilégio, mas uma responsabilidade. A coisa pública (res publica) pertence ao povo, e sua gestão exige ética, transparência e um compromisso inabalável com o interesse coletivo, nunca pessoal. A gestora está ao serviço da propriedade de todos, e nem vou por caminhos de como chegou a gestora.

Se um gestor público conduz os recursos e instituições como se fossem seus, ao sabor do ego e não da razão, trai o princípio fundamental da administração pública: servir, e não ser servido.

O Poder não é um património pessoal, o cargo que ocupa foi-lhe confiado temporariamente. Não é uma extensão da sua vontade, mas um instrumento para cumprir um propósito maior: o bem comum. Tratar a administração pública como uma empresa privada ou, pior, como um feudo pessoal, corrompe os valores democráticos.

Ego e interesses particulares são inimigos da Gestão Pública. Quando um gestor age para satisfazer seu orgulho, ignora o verdadeiro propósito do serviço público. Decisões baseadas no desejo de autopromoção, vinganças pessoais ou favorecimento de amigos e aliados criam desigualdade, ineficiência e, inevitavelmente, escândalos. Esperemos que não. O legado de um gestor não se mede pelos holofotes que conquista, mas pelo impacto positivo e duradouro que deixa para a sociedade.

O verdadeiro líder serve, não se serve. Grandes gestores públicos são lembrados não por ostentação, mas pela sua dedicação silenciosa ao bem comum. Se precisa constantemente lembrar a todos do seu "grande trabalho" e presença... com a tal "chave", talvez não esteja a fazê-lo corretamente.

Se, porventura, acredita que o cargo lhe confere um estatuto acima dos cidadãos, lembre-se: a história mostra que os que confundiram o público com o privado acabaram mal. O verdadeiro reconhecimento vem quando as pessoas, sem pressão, elogiam sua gestão por mérito e não por obrigação.

Lidere com humildade. Governe com justiça. Sirva com ética. O resto se escreve por si só.

Mas o que se passa? Não é primeira nem segunda vez que ostenta quero, posso e mando. Todas as pessoas têm direito à sua dignidade e depois umas são mais influentes do que outros (evitei importante). Então escorraça o homem que decide em Portugal onde é que as provas de natação nacionais e internacionais vão decorrer? Não acha que a Madeira tem sido bem observada para eventos de natação quando politicamente está mal vista pelo país? Conseguiu fazer um ... dois em um, por todas as áreas nos queimamos. O lugar é ocupado por mais uma distopia ou cacotopia governamental?

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere ao nosso canal do Whatsapp
Adere à rede social europeia Mastodon: a nossa conta
Adere à nossa 
Página do Facebook
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
Link para donativo

Enviar um comentário

0 Comentários