02/11/2025, 08:58:15
O nosso Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, encontrou tempo — entre inaugurações, discursos e viagens discretas — para felicitar o Lourenço Viveiros, vice-campeão do mundo de SUP Paddle nos Emirados Árabes Unidos. Os Emirados, reparem bem. Que coincidência deliciosa! Dubai — essa terra de sol, luxo e… digamos, “refúgios fiscais bem ventilados”. Parece que até o desporto madeirense anda agora sintonizado com os destinos preferidos dos sonhadores políticos. Albuquerque fala em “espírito de superação”. É verdade, poucos conseguem superar a arte de transformar cada feito individual num cartaz político. E quando o evento é num lugar tão inspirador como os Emirados, então o entusiasmo é ainda maior. Afinal, nunca se sabe quando pode ser útil ter bons contactos por aquelas bandas, não é? “Parabéns, Lourenço”, diz ele — e com razão! O atleta merece o reconhecimento. Mas o resto soa quase como um ensaio geral: frases perfeitas, diplomáticas, cheias de brilho… tal como os arranha-céus do Dubai. Talvez um prenúncio de futuras “parcerias estratégicas” ou, quem sabe, de um plano de mobilidade pessoal para quando a maré política baixar. Em suma, é bom ver que o Governo Regional continua atento ao desporto. Sobretudo quando o pódio fica bem alinhado com o horizonte dourado de certas ambições. Na Madeira, até as felicitações vêm com cheiro a petróleo. Vai de vez para lá Miguel e não voltes nunca mais a esta ilha.
02/11/2025, 10:49:01
Ontem, dia 1 de novembro, assinalou-se o terramoto de Lisboa em 1755. O IPMA simulou o que aconteceria se um terramoto acontecesse nos dias de hoje (link). Ninguém está preparado a 100% para a força da natureza, seja qual ela for, mas quem governa tem de tomar medidas para mitigar os estragos quando ela se fizer sentir. Falemos da realidade madeirense. Se ocorrer um tsunami, metade da construção em zonas baixas desaparecerá. É pois inadmissível que se continue a licenciar construção de moradias ou outras em zonas costeiras. Outra questão é o trânsito intenso que se faz sentir atualmente. Mesmo que um alerta de tsunami fosse lançado a tempo, as pessoas que tentariam fugir para pontos mais altos, morreriam nos túneis e via expresso da zona oeste, por exemplo, visto que o trânsito não flui nem não dá para ultrapassar. Ontem, lembrei-me disto quando fiquei no para arranca no túnel da Ribeira Brava antes das 6h da tarde. Pensei: faz hoje anos que se deu o terramoto de Lisboa. Se voltasse a acontecer, também levaríamos com um tsunami e morríamos todos aqui (lembrando que era sábado e feriado. Num dia útil , pior seria). Quando é que o governo vai começar a nomear técnicos especialistas que realmente percebem das coisas e que tentam arranjar soluções para o "e se...?".
02/11/2025, 10:57:45
Em vez de governar para os madeirenses dá-lhes entretenimento, enquanto governa para obras e estrangeiros, viva o golfe, abaixo os lares. O mestre das distrações está aí de novo? Governar para a máfia e dar entretenimento ao povo: link 02/11/2025, 11:07:32
O Diário de Notícias, com aquele ar típico do seu director que fala, fala, mas não diz nada (artigos), depois das semanas do Beto do Naval no Planeta, agora tem uma publicidade a denunciar que a Opinião Pública tem mais força num site do que eles (link), com todos os subsídios e donos de tudo. É significativo ver os partidos da oposição continuarem a marcar passo com o jornalismo regional, que mastiga e condiciona tudo para a mensagem da oposição não ter resultados práticos, ver a população comum com mais meios do que os partidos. Será que os partidos querem mesmo ganhar eleições ou só querem todos um tachinho sem responsabilidades? O Diário parte de um pressuposto errado, as pessoas já não ligam a notícias de assessores e empresas de comunicação, dos fretes aos proprietários e dos compromissos do Mediaram para dizerem o que pensam. O Diário de Notícias passa o tempo a tentar encostar o site Madeira Opina a alguma coisa para tentar sujar e criar suspeição, mas esquece-se que está a se inviabilizar com os potenciais leitores. Outra coisa que me faz impressão é o facto de até haver separação de objectivos, mas à informação do DN faz comichão a opinião do Madeira Opina. Se calhar cada textos desmonta as narrativas que tentam passar para a população e estão irritados. Assim nada valem para o PSD. Está meio fúnebre, continuam à procura de alguém para o cargo impossível? Angariar publicidade?! O modelo é só de meia dúzia e a população já subsidia o DN. Espero que o MO não me corte a imagem.

Nota do MO: não temos hábitos de cortar nada, sai tudo dentro daqueles preceitos básicos, censuram-nos, nós não censuramos. Será a falta de leitores uma forma de censura?