A presença de Legionella num ambiente hospitalar não é apenas um problema técnico a ser resolvido nos bastidores – é uma ameaça direta à saúde pública e, acima de tudo, um reflexo alarmante de falhas na gestão da segurança. Quando esta bactéria, potencialmente fatal, é identificada num serviço hospitalar, a resposta deve ser imediata, transparente e eficaz. No entanto, o que acontece quando os próprios funcionários, aqueles que estão na linha da frente do cuidado aos doentes, mal são notificados sobre os riscos e as medidas de proteção necessárias?
Infelizmente, a falta de comunicação adequada tem sido uma realidade recorrente nesta instituição de saúde. Como pai presenciei Funcionários a serem surpreendidos com boatos ou informações vagas sobre a contaminação, enquanto continuam a trabalhar expostos a um risco evitável, para além de todas as crianças que frequenta, o centro de desenvolvimento em santo Antônio..
Esta falha na comunicação e na implementação de protocolos de segurança não coloca apenas em risco os profissionais de saúde, mas também os próprios doentes, que já se encontram vulneráveis. O Centro de desenvolvimento recebe crianças doentes, já de si vulneráveis principalmente a nível respiratório.. Se os funcionários não forem devidamente informados e protegidos, como poderão garantir um ambiente seguro para os doentes?
A falta de transparência e de medidas eficazes revela não apenas descaso com a saúde e segurança dos trabalhadores, mas também uma cultura institucional preocupante, onde o sigilo e a minimização dos riscos se sobrepõem ao direito à informação e à proteção coletiva.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
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