"Mais um grave ataque à autonomia e, em particular, à participação activa dos mais jovens na vida política da Região", disse Bruno Melim ao Diário de Notícias.
O Presidente da JSD (caducado) foi mais longe e disse que não faz sentido dificultar o voto dos milhares de estudantes madeirenses no continente. Não podíamos estar mais de acordo. Não faz sentido nenhum dificultar o voto aos estudantes hoje. Como também não fez sentido dificultar no passado.
Bruno Melim ao longo destes nove anos (!) fez parte do PSD e do Parlamento que nunca legislou sobre o voto em mobilidade dos estudantes. O PSD no parlamento, com o apoio do deputado da JSD, adiou sempre a decisão sobre o voto em mobilidade, ao contrário de outros partidos, e de outras juventudes partidárias, que sempre batalharam pelo voto dos estudantes deslocados.
O PSD durante muitos anos entendeu que o voto em mobilidade não lhe interessava. Foi assim nos primeiros mandatos de Albuquerque. E o Presidente da JSD em vez de defender os jovens decidiu ser um bom empregado do PSD. Nem um rasgo, nem irreverência... desta JSD nada se espera na defesa dos jovens. A prioridade é salvaguardar o lugar de deputado.
Agora que o PSD sabe que com Albuquerque as maiorias absolutas são inalcansáveis, interessa a dispersão de votos entre is partidos mais pequenos pelos mais jovens...
Em tantos anos de maioria absoluta no parlamento o PSD nunca se mexeu para aprovar o voto em mobilidade dos estudantes. Com o deputado da JSD Bruno Melim a desrespeitar a juventude e a ser conivente.
Agora vem o deputado jovem do PSD indignado a falar num atropelo à Autonomia e à história da Madeira. Nunca fez nada para haver voto dos estudantes quando podia. E agora culpa é do PS.
O mal de tudo isto é as juventudes partidárias serem um ninho de carreiristas. De empregados da política. Pessoas que acabaram os seus cursos, nunca trabalharam nem fizeram nada da vida, e recebem um ordenado para abanar a cabeça ao líder parlamentar e ao presidente do partido. É para isto que serve a JSD.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 1 de fevereiro de 2025
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