O dia em que os mortos votarão PSD
e os vivos precisam de acordar mais vivos que nunca
N a madrugada de 23 de Março, enquanto a névoa desce sobre as levadas da Madeira, um espetáculo macabro prepara-se para invadir as urnas. O PSD, desesperado para manter um regime de 48 anos, tão velho quanto os fantasmas que o sustentam, já tem o guião escrito: autocarros fretados para arrastar velhotes de pijama às urnas, técnicos da Segurança Social transformados em "animadores de lares" a empurrar cadeiras de rodas, e até cadernos eleitorais a ganhar vida própria com nomes de quem já não respira. Enquanto isso, nas sombras, as sondagens falsas sussurram aos madeirenses: "Fiquem em casa, está tudo decidido". Mas a verdade é que, neste carnaval de absurdos, só uma coisa é real: o medo de um regime que treme diante da possibilidade de os vivos votarem mais que os mortos.
Mas há uma falha nesse plano: os mortos, por mais que votem, não podem apagar o futuro. A cada abstenção, o regime ganha força; a cada voto consciente, perde um tijolo do seu castelo de mentiras. Por isso, a ordem é clara: se os autocarros do PSD vão buscar os fantasmas do passado, os madeirenses vivos precisam de inundar as ruas com mais força que o temporal de 2010. Se os técnicos da Segurança Social viram agentes eleitorais, cabe à sociedade civil lembrar-lhes que a cama de um acamado não é cabine de voto. E se os mortos ressuscitam para votar, os vivos devem comparecer em massa para lhes negar o assento.
A história da Madeira não pode ser escrita por cadáveres. Os 48 anos de hegemonia do PSD já geraram filhos, netos e bisnetos que nunca viram alternativas no poder. É hora de quebrar o feitiço. Não por ódio, mas por dignidade: como aceitar que uma ilha de beleza selvagem seja governada por um cartel de interesses que troca estradas por votos e saúde pública por lealdade?
Este 23 de Março não é só uma eleição. É um exorcismo coletivo. Cada voto contra o regime é uma vela acesa para afastar os espectros da corrupção. Cada jovem que arrasta os avós às urnas, não para votar no PSD, mas para escolher livremente, é um golpe na máquina clientelar. Cada trabalhador que recusa o "favorecimentozinho" em troca de sufrágio é um passo para a emancipação.
Às 19h, quando as urnas fecharem, o PSD contará os seus mortos. Mas os vivos devem contar-se a si próprios, e serem tantos que nem a mais criativa fraude esconderá a derrota do velho sistema. Madeirenses: não deixem que a vossa esperança seja enterrada por quem já deveria ter virado pó. Levantem-se. Vistam-se de futuro. E façam do 23 de Março o dia em que a ilha, finalmente, escolheu não ter medo de viver.
P.S.: Se vir um autocarro do PSD a carregar "eleitores" com cheiro a naftalina, lembre-se: o seu voto vale por dois. Um para cancelar o deles, outro para começar tudo de novo.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 18 de março de 2025
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