A Saúde mais, melhor, bom,
continua má e não é estatística diluída ou condicionada.
C ontinua tudo igual no SESARAM, mal, mas como o povo já disse é maioritariamente muito bom ou bom, portanto, o que temos a fazer é zelar por esta qualidade até que lhes chegue a vez e sintam na pele. Entre o final de ano e início deste, houve rotura de stock de dispositivos indispensáveis para o diagnóstico e tratamento de doente com cancro de mama.
Neste fim de março, um dispositivo designado por sonda gamma, essencial para as cirurgias às doentes que fizeram quimioterapia, ressalvo que são as mais urgentes do processo, avariou pela segunda vez nos últimos dois a três anos. Naturalmente, a empresa que apoia a máquina foi abordada e, de novo, numa terra onde as obras nem param mas ameaça-se com a paralisação como um grande desastre para os bolsos dos "viciados" respondeu, como tradicionalmente, que a empresa não atuava nem enviava substituição até o pagamento da dívida da reparação anterior na ordem dos 4 mil euros.
Para os senhores das obras e até para os responsáveis do SESARAM, isto não parece importante, até porque vão "tratar da máquina lá fora", mas para seres humanos a quem a doença bate à porta do seu bem mais precioso, a saúde, desmoraliza porque mostra que os seus descontos só servem para obras.
A estupidez é tal que se gastou 2 milhões de euros para por médicos a coçar a micose com um robot, porque as coisas se faziam sem ele, mas material básico e serviços que colocam o hospital a funcionar (2 milhões de euros), está quieto, porque não faz paragona no Diário de Notícias para embevecer vilhões.
Que vanguarda da treta! Mas agora a maioria do eleitor merece, até mesmo aqueles que dizem que está muito bom ou bom. Lembro que as faltas para assistir doentes é para todos, com cunha e sem cunha e que o telefone do secretário que providencia preferências na Saúde vai desaparecer.
A Saúde na Madeira é uma roleta russa, muito bom ou bom, do melhor.
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