Acabaram-se as "levadas" para madeirenses.
A cabo de ver um vídeo (link) que me revolta, mas não sou ninguém, ou melhor, daquele que não deram estabilidade à corrupção e ao que vem a seguir, implementar tudo com "quero, posso e ando" através da legitimação das eleições. O madeirense é egoista e vai dar cabo da Madeira, depois vai pagar tudo. Eu e muitos já mudamos, o problema da Madeira são os madeirenses, por isso bem feito se a Madeira lhes foi tirada e ainda votam nisso.
Há pouco tempo a Madeira teve um slogan que visto agora é puro gozo, deve estar bem escondidinho, se houver vergonha na cara. O slogan “sinta a natureza à sua volta” entra em confronto direto com a realidade superlotada do turismo de natureza em qualquer temporada, depois perguntam ao turista se gostou e eles todos dizem que sim sem experiência passada. Perguntem a quem ia carregar baterias e se inspirar numa caminha: o madeirense. Roubaram-nos as levadas, a massificação é para pagar e um privado explorar, é preciso encher para depois entregar. É este o servicinho do reconduzido Eduardo Jesus, ele e a sua equipa são patos bravos sem políticas. Arruinaram a essência da Madeira refletida até nos slogans passados.
"Sinta a natureza à sua volta", dizia o folheto, com a foto de uma cascata límpida e uma trilha deserta, iluminada pelo sol entre as árvores. E agora? Desapareceu o musgo nas caminhadas, há recantos de papel da retrete, cortam-se centenárias para passar o rebanho humano, terraplena-se para carros?
Bastou chegar ao ponto de partida para sentir, na verdade, a mudança radical do que havia à minha volta, nenhum madeirense aprova o que se vê por mais fanático do PSD que seja, mas vão continuar a votar nisto a pensar em si e na pança, estou como muitos agora, faz-se para piorar muito mais e estragar de vez. Um mar de bonés, o zumbido da manada, os bastões de caminhada, drones zumbindo, crianças aos gritos, influenciadores em modo selfie e uma fila humana que serpenteia pela trilha como um engarrafamento de início de manha na Via Rápida. Como confere os carros de rent-a-car com as pessoas.
Pássaros? Espantados. Garanto que eles vão embora, agora sente a natureza dos "fixos" enquanto a manada não der cabo, o que lhes venderam foi sinta a natureza à sua volta. Silêncio? Substituído por playlists de caminhada no volume máximo mesmo nos headphones. Contacto com a natureza? Só se for com o cotovelo do turista da frente e vendo como os outros se inspiram com a playlist. Como tudo isto está errado, e o burro do Eduardo Jesus entronizado de novo, porque safou-se a tempo de arguido em pasodoble para réu.
Sinta a natureza... se conseguir ultrapassar o grupo da excursão, a multidão que substitui a árvore. Nenhum madeirense vai frequentar trilhos, vão ser autoexcluídos ou afugentados por taxinhas qual hotel xenófobo, que não gosta de madeirenses, que existe e muitos nesta terra.
Lamento mas não tenho pena, o madeirense é tão egoísta que se destrói.
Eduardo Jesus eu odeio-te, tu e a tua equipa de palermas, patos bravos, vergados aos interesses de continuar a abrir hotéis e sobretudo AL's desregrados, porque ninguém vai contra. Virão mais empregados baratos para transformar a sociedade madeirense para aquilo que sentimos não ser mais a Madeira. Tal como muitos já estão no "quanto pior... melhor", preparem-se para quando o populismo ganhar a razão. Ainda vais conseguir mais essa para a Madeira, escreve, mas o Diário de Notícias vai te empacotar como uma bosta genial e a tua companheira vai te entrevistar com perguntas de ir ao ... cumulo da natureza.
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