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A escolha de candidato no PSD, parece o concurso do Zimbábue (link) |
O que se passa na equipa "arrasadora" galáctica da CMF? É que entre "judicializados" e desistências, algo nos diz que a equipa "arrasadora" galáctica vai ser dizimada, arrasada, é que eles vão saindo de um em um, Cristina Pedra, Marco Cabral, Nádia Coelho, ... para bom entendedor significa que sabem quem será o candidato e que este não contará com eles. Como não se acomodam com jeitinho e vão embora, diz outra coisa, que é alguém fora do circuito político recente.
Circula por aí um nome de "quarta divisão" capaz de unir a oposição para vencer no Funchal, mas se eu noto, o PSD não fica atrás, portanto é mais um embuste para ver o povo como reage e eu nem vou nomear.
A maior certeza que tenho disto tudo é que os jornais já sabem quem será o candidato e, como parte integrante da estratégia política do PSD, estes mesmos jornais estão a planear a estratégia de campanha com o PSD e com a agência de comunicação que lhes serve as notícias. Tem piada que antigamente era a LUSA.
Só espero que o nome não chegue de novo ao MO, para que o torne público e "escangalhar" o calculismo dos jornais partidários deste Povo Livre... que se julga superior.
Do que tenho a certeza é que a chamada Renovação é incompetência e zela por ela, mas chega a estas ocasiões já ficam atarantados. De facto, o partido, e não Renovação porque ganharam com a "maioria do medo", até nas figuras vistosas, está "bem servido" em termos de vultos de nomeada. Quem despreza o conhecimento e prefere uma matilha de ignóbeis e mal formados, que ladram pelo dono, chega a esta situação... que será vendida como mais uns galácticos arrasadores e o povo cai, vai sempre pelo embrulho.
O nome que circula é uma manobra deliberada para testar águas e proteger o nome real do candidato do partido (ou coligação). A rejeição inicial faz parte do risco calculado dessa jogada. Se confirmada essa leitura, estamos a assistir a uma aplicação clara da tática de lançamento de nomes-teste, comum na política local e nacional. Quando um nome é apresentado de forma informal, não oficializada, é uma situação típica de um nome-teste. O que coloca em xeque o jornalista (ou jornalistas imbuídos da estratégia do PSD) e depois vai desvalorizar o nome focado, mas já sabemos que no PSD pouco se importam, desde que haja uma conversinha onde os males e a incompetência (serviço a oligarcas) compensa.
O nome lançado na praça serve para atrair os holofotes, porque o PSD está atrasado e não pode dar parte fraca de que está com dificuldade em escolher ou decidir. O nome lançado ocupa espaço para o partido ganhar tempo nos bastidores, reunindo apoios, preparando discurso, ou aguardando o momento certo. O PSD que não é humilde simula assim humildade, quando outro nome surgir em breve, com mais peso político, dará a ideia de evolução ou “correção de rumo”. Mesmo sendo nova figura fraca, o verdadeiro candidato pode surgir mais tarde como a “solução ponderada e unificadora”, depois dos primeiros nomes não empolgarem.
O PSD com isto gera vantagens numa estratégia. Blinda do candidato real e evita desgaste precoce; testa as narrativas e permite ajustar discursos, slogans ou apoios antes da campanha oficial; desgasta os adversários, força os oponentes a se posicionarem contra nomes irrelevantes, desgastando as suas críticas; mobiliza apoios nos entretantos, ajuda a identificar aliados naturais e potenciais resistências dentro do próprio campo político.
Mas nem tudo é mar de rosas, há riscos na estratégia. Então o PSD fala tanto em cansaço eleitoral para provocar abstenção no eleitorado que não é seu e agora provoca stress e cansaço com mais uma repetição de muitos nomes... que confundem ou descredibilizam o partido? Lançar nome assim é hesitar, falta de segurança. Se os jornais executarem mal a estratégia do PSD, pode expor o real candidato antes do tempo, é preferível atrasar e saber que os jornais vão executar exatamente como o partido quer. Textos atrás e à frente... Diante da aparente indecisão, os adversários podem se fortalecer e se articular melhor, mas o PSD faz isto porque figuras de proa desistiram.
Aconselho o MO a não ser usado pelo PSD para estes testes, eles sabem o valor do site, é por isso que aquele jornalista insinuante dos domingos tem agenda certa para o servicinho ao PSD. Mantenham-se livres. Só os jornalistas abonados é que precisam de praticar estes servicinhos para o bem estar em casa.
Obrigado pelos que leram o meu texto, aos imediatistas que só querem nomes são aqueles que embrutecem a nossa democracia.
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