Feira das Vaidades

É penoso ver o grande Club Sport Marítimo naufragar. O Maior das Ilhas. O grande clube da Madeira e um dos maiores de Portugal é hoje um exemplo de má gestão, incompetência e desterro. O Maior das Ilhas foi tomado de assalto por um conjunto de mercenários vaidosos. Por políticos e uma pseudo elite que se quer promover, viajar, andar em jantaradas e fechar negócios à custa do Marítimo. Vale tudo para aparecer. Os camarotes dos Barreiros tornaram-se uma feira das vaidades desta gente que não ama o Marítimo.

Um recorde de treinadores despedidos, Santo António com baratas e sem água, uma antecipação de receita para esta época de 8 milhões, uma aflição para não descer à 3° Liga...

O discurso de vitória eleitoral do Carlos André Gomes foi o pronúncio de uma comunicação que seria um desastre. Foi o discurso de vitória mais enfadonho e deprimente que já vi. Sem alma. E um Presidente do Marítimo não pode ser um Presidente Sem Alma. Porque o Marítimo é a Alma do Povo Madeirense.

E o que dizer do pânico lançado pelo Carlos André a meio da época? "Se não subirmos, vamos entrar em colapso financeiro". Aqui percebe-se que nunca haverá estabilidade com esta gente. O Marítimo é um barco sem rumo, de navegação à vista, sem planeamento, gerido pelos maiores incompetentes e preguiçosos que passaram pela História deste Clube.

Era ver o Miguel Silva Gouveia, o Bruno Melim e o Tranquada Gomes: "O Carlos André é bom, tem contactos, vai levar o Marítimo para a frente". Ou estão no mesmo nível de competência técnica ou muito interesse tiveram nesta eleição. E o interesse não foi o nosso Marítimo.

O Vítor Calado saiu sempre de forma estranha, com os boatos que todos sabemos, das empresas por onde passou. O Bruno Melim é um jotinha da pior espécie, incompetente, preguiçoso, que nunca na vida trabalhou, e serviu-se da JSD para fazer dinheiro. O Miguel Silva Gouveia é o renegado do PS que o PSD serve-se para fomentar as divisões na oposição. O Tranquada Gomes foi ressuscitado depois de corrido a pontapé numa das maiores negociatas da história da Autonomia entre Miguel Albuquerque e José Manuel Rodrigues. Que o PSD o continue a iludir com o cargo de representante da República para ele deixar o Marítimo e se dedicar à campanha de apoio do Marques Mendes. O mesmo para o Miguel Silva Gouveia: que volte para o saco de gatos que é o PS e deixe de aparecer à custa do Marítimo.

O Maior das Ilhas precisa de gente que ame o clube, sem interesses políticos nem vaidades, que trabalhe e dedique o seu investimento ao sucesso do Marítimo. Não se pode admitir jantaradas destes senhores em dias de derrota. Queremos chama. Queremos competência. Queremos de gente que não se sirva do Marítimo.

Oxalá que a tempestade não afunde o barco. Mas que faça cair ao mar todos queles que não têm mãos para este mastro. Voltem à câmara e ao parlamento resolver a vossa vida e deixem os Barreiros para quem sabe o que é o Club Sport Marítimo.