Eduardinho, lembras-te do "anormais, incompetentes e canalhas"? Onde é que ele está?


E duardo Jesus abriu mais um precedente errado, é o "anormal, incompetente e canalha" da massificação do turismo, da destruição do património natural (ainda não se mexeram para o Fanal?), do aumento dos preços dos supermercados e habitação, o que nos vai expropriar a natureza e o mar (nunca chega de hotéis), que vai tornar o Funchal num resort, que nos enlouquece com cada vez mais carros nas vias e nos estacionamentos, a "merda" boia mas as análises são perfeitas, as ETARs sem todo processo fazem milagres. Tudo isto é incomportável e insustentável para nós, e vai continuar...

Mas qual foi o precedente aberto? Depois de Pedro Ramos, Eduardo Jesus é a justificação para que a população siga o exemplo legitimado, o de destratar os Governantes neste concurso para o efeito, porque está tudo comprado para votar e a safaram-se na pior conjuntura. Por agora podemos devolver anormal, incompetente, canalha, burra de merda, gaja, palhaço-mór, bardamerdas... Mas isto não é a legitimação para outros termos do calão político da Madeira? Claro que sim.

Se Eduardo Jesus se Justificou com o dicionário, significa que todo ele pode ser usado contra os Governantes, ou pensavam que era só Miguel Albuquerque que se legitimava com eleições fugindo à Justiça? Agora os "azeites" poder ser verbalizados de outra maneira. Quando isto começar a acontecer, os jornalistas do poder, Albuquerque, o PSD e o poder económico e político vai perceber que precedente grave abriu. Todos serão insultados e não olhem para a população, olhem para o precdente de Pedro Ramos e Eduardo Jesus. À medida que isto acontecer, não haverá duas sem três, até porque há muito pêlo nas ventas neste Governo

Se alguém se "ouriçar" é simples, damos a Justificação do dicionário e pedimos desculpa ao Papa.

Portanto e agora, o exemplo que não vem de cima deu-nos a legitimação do destrato, a população sente-se legitimada a responder na mesma moeda. A situação encoraja a população a usar linguagem agressiva contra os governantes, vendo-se como "comprados" e impunes do contraditório. Ao justificar certas palavras com o dicionário, Eduardo Jesus implicitamente abriu a porta para que todo o vocabulário, incluindo o calão, seja usado contra os políticos. O povo vê uma ligação entre a legitimidade do calão e a perceção de impunidade de outros governantes que "fogem à justiça" ou ao bom senso através de eleições ou narrativas dos jornalistas.

Paulatinamente este Governo sempre medíocre instrui a uma sociedade selvagem.

Agora já é grave? Eduardo Jesus deve seguir o mesmo caminho de Pedro Ramos? Veremos, mas como é costume só na primeira oportunidade que não dê razão aos críticos, isto vai ser lindo com um mandato pela frente, especialmente com um CDS pior do que o PSD, com uma deputada que tudo justifica e que parece um Lopes da Fonseca de saia. Vai decorrer tempo para uma nova ordem verbal. Isto vai ser péssimo.

Amigos, isto é um exemplo em muitos, espero que percebam que os exemplos não vêm de cima e vão reverter contra eles mesmo. Pena a sociedade se estragar. A demissão serve para estancar. Eduardo Jesus vai perceber o duplo erro quando passar um mandato a ser insultado e o pessoal a pedir desculpas ao Papa.


Nota do MO: Autor, bem esgalhado, mas essa ideia estraga a sociedade, a Opinião Pública e a determinado momento dissociam dele.

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