A arrogância e insolência crescente da escumalha do PSD.


O título foi de propósito, agora leia. Bastava mudar o título, mas fiz pela estratégia reinante.

N a Madeira e não só, atualmente, a política é mais extremada do que nunca, conflituosa e parece guerra de claques, a política não é para o bem de todos e desune. Na função pública o tachismo torna-se caciquismo. Já não somos madeirense, agora uns são do PSD ou da oposição, não temos adversário a disputar a democracia, temos os FDP que tentam nos tirar o emprego, porque a política tornou-se emprego para sempre. Na política vai-se rodando em certezas, muito melhor do que aquilo que deixam aos trabalhadores, sempre precários e mal pagos. Tem toda a lógica o madeirense estar a desaparecer da Madeira. 

A Radicalização e o Espírito de Clã

A "guerra de claques" é essência do problema. Em vez de uma troca de ideias construtiva, o que vemos é uma adesão quase incondicional a grupos e ideologias, onde a lealdade ao "gangue" se sobrepõe à análise crítica. É assim que começa um ciclo vicioso, com a guerra de claques com interesses que desistiram do debate leal e franco na política pelo melhor para todos os cidadãos.

O "outro lado" deixa de ser visto como um cidadão com diferentes perspetivas e passa a ser um inimigo a ser combatido ou silenciado. As críticas são muitas vezes interpretadas como ataques pessoais, e não como pontos de vista divergentes. Ainda hoje vejo o DN-M a encarnar esse espírito e distribui ameaças, porque é errado todo poder concentrado, o Diário sente-se como o PSD. Quando perde... ameaça, não acata a autoridade, tem que sair por cima, conspira contra as instituições e as regras. Mostra que não se vai corrigir: link, última parte do texto.

As redes sociais e os meios de comunicação, muitas vezes, contribuem para que as pessoas se isolem em "bolhas" de informação, onde só são expostas a conteúdos que reforçam as suas próprias crenças, aliás, elas próprias limitam-se e não querem saber de outras ideias que não as suas. Isso aprofunda a polarização, pois a falta de contacto com diferentes perspetivas impede a empatia e o diálogo. É o eco de câmaras e bolhas com filtro.

Os líderes e figuras públicas, normalmente do PSD, exploram essa divisão, utilizando uma linguagem agressiva e polarizadora para mobilizar os seus apoiantes. Não há conteúdos para a governação, só fait divers para encher a cabeça de gente menor que deixou de pensar. A retórica inflamada pode gerar mais adesões depois de instalada a mentalidade durante 50 anos, mas afasta ainda mais qualquer possibilidade de conciliação. A estratégia é o confronto para alimentar as claques.

A política, na sua essência, deveria ser o instrumento para gerir a vida em sociedade, mediando interesses, encontrando soluções para problemas coletivos e promovendo o desenvolvimento e o bem-estar de todos. No entanto, quando a polarização se instala, esse propósito fundamental é desvirtuado para fins políticos.

Assim, temos o foco no conflito e não na solução de vida com a governação. Em vez de discutir políticas públicas e os seus impactos, a energia é gasta em ataques e contra-ataques, na descredibilização do adversário e na manutenção da "guerra". Parabéns Madeira Opina pela vossa insistência em Assunto - Cargo - Pessoas. É a guerra de pessoas que encobre a discussão da realidade.

A falta de consenso e a dificuldade em construir pontes levam à paralisação de iniciativas importantes que unam os madeirenses. Assim não se acaba a ostracização e marginalização dos que não são do poder e as clivagens chegam ao ódio, até porque o tachismo é cada vez mais cacique, jocoso e insolente, sente-se heróis e com poder com os pés em cima. Nada respeitam. Projetos essenciais para a região ou a comunidade ficam engavetados a prioridade é a emanada pela linhagem dos Donos Disto Tudo para seu benefício

A política extremada não fica restrita aos corredores do poder. Ela infiltra-se nas famílias, nos círculos de amigos e nos locais de trabalho, causando rupturas e desunião na sociedade. As pessoas deixam de falar porque ninguém ouve. A diversidade de opiniões, que deveria ser uma riqueza, torna-se um motivo de afastamento. Há divisão social e desprezo de uns pelos outros. Preferem estrangeiros do que os naturais da ilha. Há xenofobia política na Madeira.

A sorte da Madeira é ter gente pacata sem comparação nem exemplos, muito menos mundo. "Ficam-se" ou emigram. Serão madeirenses os inimigos externos que, praticando xenofobia política, vão exterminar um povo para encher o pandulho de meia dúzia.

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