Temos o cenário natural para um filme de cidade problemática e de zombies
L i a vossa publicação sobre a Zona Velha, oxalá que nunca haja um incêndio de repente, com tanta "mobília" para atrapalhar a intervenção dos bombeiros. Costuma arder para obras ... Aquela da grua a fechar uma rua e com o estaleiro em frente a um novo edifício de Alojamento Local não lembra ao diabo. Vêm de férias, abrem a janela e está uma grua numa rua fechada. Por sorte a porta de entrada está livre, mas as janelas todas têm essa fantástica vista da Madeira.
Mas em abono da verdade, por toda a cidade temos violência, barulho e zombies. A situação relatada pelo JM (link), do pugilato na rua Dr. Fernão de Ornelas, demonstra isso, portanto, Zona Velha, Mercado, Fernão de Ornelas, Anadia e limítrofes é confusão todos os dias.
A questão de fundo é que não há políticas para resolver a questão de fundo, o Governo está para trabalhar para os amigos e para alguns ganharem dinheiro, os tachistas não estão para se chatear e ocupam o tempo com Justificações com um concludente "não há nada a fazer". Eles não querem. Alguém se lembrou de ver experiências noutros sítios?
A rua à frente do Bazar do Povo e Aljube são sinistras. O Jardim Municipal e Rua Ivens é outra (há dias vi ao longe um indivíduo para me roubar o carro e, quando persentiu, disfarçou, como não queria confusões fingi que não sabia de nada).
É preciso acabar com os empresários dos bares e da noite a querer mandar nas políticas. É preciso coragem para apanhar o peixe gordo das drogas, procurar laboratórios e trancar a ilha. Caramba, uma ilha quantas portas tem? O que falha? Isto parece no passado que gozavam daqueles que roubavam carros, perguntavam para onde iam. Agora cada vez se rouba mais carros.
É preciso mais acção da saúde, segurança social e outros organismos com campanhas para evitar a entrada na droga e no álcool. É preciso investigação a sério sobre quem facilita e quem vende. Primeiro resolveu-se com a negação (é seguro), depois que tentaram e nada se resolveu, agora penso que estão à espera de uma reportagem internacional. Tristeza de lugar com casas a um milhão e esta pobreza civilizacional.
Está muita gente a avisar que o Rei vai nu e dos erros que se cometem, ninguém liga, o que conta são os votos e os esquemas, pois eu acho que algo de errado vai acontecer com tanto laxismo. Para onde foi a qualidade de vida, a terra aprazível e o cantinho do céu? Em poucos anos bazaram.
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