"Presos no aeroporto por mais de 24 horas devido ao vento:
“Madeira… nunca mais”"
O secretário que exige um tratamento diferenciado pelo jornalismo, malcriado com deputados e funcionários, homem que só aparece para os seus números de sucesso, entre outras de governante em redoma, bolha ou protecionismo, tem um presente do jornalismo do estrangeiro... que faz jornalismo. O título está traduzido no subtítulo e pode ser lido aqui: Bloqués plus de 24 heures à l'aéroport à cause du vent : « Madère… plus jamais » (link)
O inexistente, na prática, do Plano de Contingência para a inoperacionalidade do Aeroporto da Madeira é por outras palavras um transformador de maus momentos em bons momentos. As pessoas quando não são esquecidas e percebem que as taxas aeroportuárias que pagam têm um zelo nas más horas e não servem só para enriquecer o operador, mudam de humor. Não há nada pior do que perceber como todos lavam as mãos, companhias (sem atendimento no local apesar da massificação), do Aeroporto e da Secretaria.
Eduardinho, troca de posição, torna-te passageiro na Europa e apanhas com esta dose e esta resposta, vais dizer mal deles? Como podes? Precisas de umas aulas práticas, para mostrar porque te chamam de incompetente e o pior secretário do turismo de sempre. Sim, tens o azar de te calhar o agravamento do número de dias de inoperacionalidade por causa do vento, mas um Governante sério sai por cima e não se deixa calado à espera que passe, mais uma vez, como o partido faz em todas as ocasiões em que fica exposto, para depois apareceres com números no jornalismo abonatório, pago para isso.
A notícia do "Le Progrés" (até o título insinua muita coisa no nosso contexto) é a síntese perfeita da realidade versus a "performance" política, e como o jornalismo internacional, sem as amarras locais, consegue expor a verdade nua e crua.
"Madere": o vento que desmascara a bolha do Eduardinho.
Lá fora, onde o heroísmo é a reportagem isenta e não o endeusamento de figuras públicas, a realidade bate forte. Não há "Eduardinho do DN", mas sim jornalistas que escutam o desespero de quem está "preso" num aeroporto, transformando o "nunca mais" de um turista exausto no título de uma notícia. Agora imagina o suicídio de um Plano de Contingência que multiplica factos pela massificação...
A história dos passageiros do voo da EasyJet, retidos por mais de 24 horas no Aeroporto da Madeira devido ao vento, é um espelho implacável. É a prova de que a "bolha" de protecionismo e autopromoção de certos governantes se desfaz ao primeiro sopro de vento mais forte. O secretário que exige tratamento diferenciado e só aparece para os seus números de sucesso é o mesmo que, neste cenário, se torna invisível. Onde está o seu "Plano de Contingência para a inoperacionalidade do Aeroporto da Madeira? Repare que a presença eficaz é o que desfaz os humores dos passageiros que vão destruir a imagem da Madeira e não do Eduardinho.
As taxas aeroportuárias que os passageiros pagam e o salário do secretário deveriam garantir uma outra atenção, não um faz-de-conta. A falta de apoio no local – companhias sem atendimento, aeroporto e secretaria a "lavar as mãos" – é o que realmente transforma um contratempo em desespero e frustração. Não é apenas o vento que impede os aviões de aterrar; é a falta de humanidade e de responsabilidade de quem deveria gerir e proteger. O secretário, idiota, deveria na primeira hora das inoperacionalidades convidar as companhias a ter balcão na Madeira, porque o movimento exige! ESTAMOS FARTOS DE IMPESSOALIDADE DE ESCONDIDOS NAS APLICAÇÕES QUE NÃO RESPONDEM OU SÃO INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA CACA!
A "Madère... plus jamais" do turista não é um capricho, mas o grito de quem se sentiu abandonado num momento de vulnerabilidade, tendo que gastar centenas de euros extra e dormir no chão do aeroporto. É a voz do contribuinte, do passageiro, que percebe que, quando a cortina da encenação cai, a realidade é bem menos glamorosa e muito mais desoladora. O jornalismo, quando é jornalismo de verdade, como o que veio do estrangeiro, tem esse poder: o de desmascarar e dar voz a quem é esquecido pela "performance" local.
Acabem com a propaganda que enche o ego do Eduardinho, ponham-no a trabalhar com jornalismo sério que faz perguntas incómodas! Acabem com textos passados por assessores de imprensa, desçam à realidade senão são colaboracionistas neste afundar "massificado" do turismo. E, já agora, ponham fotos das pessoas no aeroporto e não aviões do lado de fora para que se entenda a gravidade da situação! Ou as fotos do terminal são só para os números de sucesso do Eduardinho?! O aeroporto é exíguo para este acumular de pessoas, os serviços fecham às horas normais mesmo em situações anormais, as pessoas ficam sem assistência nem acesso a águas e alguma comida, etc, não me digam que até nisto não há Plano de Contingência?
E ele não se demite.
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