O Almirante emprenha pelos ouvidos ou foi alvo de cilada?


O Almirante não se pôde escudar pelos inferiores hierárquicos (como fez no caso Mondego) e de repente, a opinião pública deu-lhe uma cabazada merecida na Madeira, pela estupidez de, sendo homem do mar, ainda ir nas conversas do zelador de monopólio ... Luís Miguel Sousa. Que péssimo exemplo para quem se quer Presidente da República isento!

O PSD, também metido no esquema do Sousa, que tem uma facção Almirante e uma facção Marques Mendes, ficou calado, por isso, o Filipe Sousa marca pontos (link). Pensem um bocadinho, então as famílias do PSD distribuem apoios nas internas do PSD, O PSD divide apoiantes nas Presidências e eles querem os ovos todos debaixo da sua galinha nas eleições? Se não houvesse um "outsider" a Madeira ficava calada e entalada com os desaforos do Almirante? E onde estava o Chega, também apoia o Almirante e ficou calado?

Queremos um Presidente da República isento, não um "jogador", como foi Marcelo. A isenção exige não apenas equidistância, mas também responsabilidade e prontidão para enfrentar os problemas de frente, sem culpar os mais fracos ou defender os monopólios. A sua aparente complacência levanta sérias questões sobre a sua capacidade de liderança e discernimento. Onde estava Miguel Iglésias da equipa de comunicação que se apresta sempre a se posicionar atrás do Almirante? Recebeu instruções do Sousa e o Almirante deu a cara e levou a cabazada que favorece Marques Mendes? Isto não foi um acaso mas um jogo de queimar o Almirante como se queimou Cafôfo? E ganha a concorrência? E lá está Iglésias denominador comum.

O papel do PSD nesta trama é revelador e preocupante, eles jogam sempre em todos os tabuleiros e decidem o vencedor. O Luís Miguel de Sousa, para manter o monopólio, é mandado queimar a concorrência com a sua presença tóxica? Este silêncio do PSD, até na manutenção do cargo de Representante da República, pode ser interpretado como uma cumplicidade ou, no mínimo, uma conveniência política, que permite ao "zelador de monopólio" continuar a operar sem contestação, mesmo quando a população sofre as consequências. Há factos e ideias do Almirante que tiveram um silêncio estratégico.

As campanhas são importantes, a vinda do Almirante à Madeira mostrou que é "ditador" longe da população e da economia, foi um teste à integridade e à responsabilidade.

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