O s decisores juram a pés juntos que nada se vai alterar na autonomia editorial ou técnica da estação, no entanto, em poucos dias já se atrasam a mandar para o ar o telejornal, porque estão mais interessados na RTP1 e 2, a RTP-M é coisa secundária que não merece pontualidade. Portanto, não há quadros na Madeira e não há suficientes em Lisboa. Brilhante! Portanto, não se zelou pela substituição de dois funcionários que se reformam, para permitir isto! Grande gestor tem a RTP-M! Das muitas autonomias que podemos debater, esta de cariz técnico já diz muito. A RTP-M já não manda no que vai para o ar à hora certa.
O Director da Estação deve ser mudado, que regresse para os cimentos porque é um "pedreiro" na TV, está lá há muito tempo e não salvaguardou a autonomia da estação, não contactou nenhum funcionário para ver o alcance das decisões, abriu um precedente grave, não esteve à altura de substituir dois quadros para a emissão não ser comandada por Lisboa, menorizou as suas decisões e os funcionários já têm medo do desmantelamento da RTP-M. Os funcionários sabem o que a casa gasta...
De há muito que se fala nalguns com pretensões em controlar a RTP-M, muito mais do que jornalistas vendidos ao PSD a condicionar a informação. Só nos faltava agora aquela carinha monopolista na TV, como aparece no matutino. Só serviria para agudizar a sua imagem, mas se a Madeira vota na "estabilidade", também deve "votar" no controlo total de informação.
Plataforma e leitores, este é aquele momento de dor que devemos dar uma lição de maturidade e mostrar que os críticos também são solidários. De mostrar a algum jornalista de fretes ao poder, daqueles que se vangloriam com o silenciamento de sites e opinião pública que, de um dia para outro, os seus amigos atraiçoam e também os silenciam. Devemos apoiar a RTP-M e denunciar as jogadas, quem não serve deve sair da estação, porque assim é sempre a descer, que sirva de lição para os jornais, já se fala na fusão dos dois. Um mesmo sócio arguido, nos dois únicos jornais desta região, é coisa sinistra na pluralidade.
Na RTP-M deve perceber finalmente para que serve a Opinião Pública, faço-me entender? Só por aí é que isso dá uma volta, pelos amigos da política isso nunca vai acontecer e serão cada vez mais amordaçados. A crise no jornalismo regional em Portugal, incluindo os desafios enfrentados pelos meios de comunicação social públicos nas regiões autónomas chegou à Estação Pública. Nestes momentos vemos os efeitos dos fretes nos distanciamentos de cúpulas e telespectadores, que só leva a precarização do emprego, a falta de investimento e a pressão sobre a autonomia. Porque não "metem" medo. Conservem sempre o respeito em cada notícia!
Historicamente, a RTP, como empresa pública, tem sido alvo de várias reestruturações e planos de contenção que, por vezes, resultam em decisões centralizadas em Lisboa. Estas decisões podem afetar as delegações regionais, incluindo a RTP-Madeira, em termos de recursos humanos, orçamentos e autonomia editorial. Notícias sobre cortes de orçamento, planos de reformas ou congelamento de contratações na RTP podem indiretamente sustentar o receio dos funcionários sobre a falta de substituição de quadros, a consequente perda de capacidade operacional local e, finalmente, o desmantelamento ou privatização. Sou capaz de apostar que quem se perpetua é "traidor".
O senhor Nicolau foi um traste em todo este episódio, uma "cassete". Parabéns pela frontalidade da representante da RTP-M no Parlamento!
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