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O ADN e bem, alertou para uma nova vaga que vai destruir a zona histórica do Funchal porque não preserva o genuíno da zona, substituindo os paralelepípedos por um sucedâneo que tem dado problemas, placas de cimento (tipo trief). O cimento é estúpido para a cidade, pergunta, na tradição de muitos empreiteiros em ficar com cantarias e paralelepípedos tradicional de basalto, para onde vão os retirados, para uma quinta ou para a britadeira?
Mesmo à saída, Bruno Pereira deixa mais esta idiotice.
As calçadas tradicionais em paralelepípedos são uma marca identitária e patrimonial da Região. Representam a história e a tradição da calçada portuguesa, conferindo um caráter único e distintivo às áreas urbanas, como a Avenida Arriaga.
Não há cimento que vença o basalto, como rocha vulcânica, é um material extremamente durável e resistente ao desgaste provocado pela passagem de veículos e pelas intempéries, desde que o seu assentamento seja feito corretamente. Sei que de vez em quando se deve intervir, mas não assim. Em frente à ex-Indiana parecia uma montanha russa, mas só precisavam de regularizar o assentamento e colocar de novo. Basalto é durabilidade e resistência, cimento é a garantia de mais obras para muito mais breve.
A natureza da instalação, peça a peça, permite que a calçada absorva melhor as tensões e os movimentos do solo sem rachar. Em caso de dano, a reparação é feita de forma localizada, substituindo apenas os paralelepípedos afetados. Isto torna a manutenção mais simples e, a longo prazo, mais económica-
O centro histórico não tem regras? A DRAC não deveria dar parecer? O paralelepípedo oferece uma estética superior e um enquadramento visual mais harmonioso com os edifícios e paisagens históricas., especialmente com a Sé ao lado. Então houve obras em edifícios na zona, respeitaram o património e a própria câmara não respeita? O argumento central do ADN, de que a substituição representa a "perda de uma parte do nosso património tradicional" em troca de soluções que não possuem a mesma identidade histórica, é verdade nua e crua. Onde andava Bruno Pereira com a cabeça?
Quando inovam dá barraca, vejam aquelas lajes de pedra na Praça do Povo e arredores da ALRAM, metem carros e escabaçam aquilo tudo, outra situação é que com a chuva faz esguicho, o assentamento desloca-se mais facilmente e ficam arestas expostas para as pessoas tropeçarem. As novas soluções não respeitam o património e depois vem a má qualidade e deterioração precoce.
Há exemplos, o ADN alertou que as obras recentes onde utilizaram este novo material (no Largo do Phelps, na Avenida Zarco, na Rua Fernão de Ornelas) já apresentam "sinais visíveis de deterioração". Demonstra a "falta de qualidade dos materiais utilizados" para suportar a passagem de veículos.
Isto só pode ser jogo de frequência nas obras, a fraca qualidade e ao fraco desempenho do novo material, "acabam por gerar novos custos e transtornos para a população" (necessidade de futuras reparações e intervenções), contradizendo o objetivo de "melhorar".
O Bruno Pereira não sabe sobre a falta de sustentação da sua aprovação? Quem ficar com a pedra sim sabe o seu valor. Vamos ter quintas mais tradicionais do que o centro histórico?
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