16/12/2025, 09:45:06 Sr. Presidente,
A tabuada é, de facto, um clássico pedagógico. Um objeto simples, útil e, acima de tudo, adequado a quem prefere contas básicas a problemas complexos. O gesto foi simbólico — e, nesse ponto, acertou em cheio. Talvez não da forma que pretendia. Porque se há coisa que falta neste Parlamento (e sobretudo no Governo) não é saber multiplicar por nove, mas saber somar responsabilidades, subtrair propaganda, dividir recursos com justiça e, já agora, não elevar ao quadrado a dívida política e social da Região. A oposição sabe fazer contas. O que faz — e bem — é lembrar que: o custo de vida sobe mais depressa do que qualquer tabuinha decorada; os salários continuam curtos para um Governo longo; e os milhões aparecem sempre para o fogo-de-artifício, mas evaporam quando a conta é habitação, saúde ou pobreza. Se quisermos falar de matemática séria, talvez fosse mais útil oferecer uma calculadora com memória — para não se esquecer: de quantos anos governa, de quantas promessas ficaram pelo caminho, e de quantas famílias continuam a fazer contas… ao cêntimo. Mas compreende-se a escolha da tabuada. É leve, é irónica e evita exercícios mais avançados, como análise de resultados, avaliação de políticas públicas ou prestação de contas — matérias que, infelizmente, nunca fizeram parte do programa. Fica a sugestão: da próxima vez, ofereça um espelho. Não ensina matemática, mas ajuda muito na revisão dos números.
16/12/2025, 19:43:27
Na Ribeira Brava, na estrada regional junto a ribeira existe num local minúsculo uma empresa de gestão de alojamento local que abusivamente tomou conta do estacionamento dos edifícios Ribeira Country ocupando com 5 ou 6 carrinhas paradas sem pagar. Estes senhores estacionam a sua viatura sem pagar o dia todo e a tarde retiram os carros para parar as viaturas da empresa sem pagar um tostão e criando o caos nos estacionamentos frente ao edifício porque todo o passeio fica ocupado enquanto os funcionários carregar e descarregam as viaturas a mão sem higiene nenhuma transportando lençóis, toalhas, artigos para comer sen estar devidamente acondicionados e protegidos do toque das mãos, em plena via pública junto ao transito, sem luvas, junto ao corpo e a cara junto com lixo e produtos de limpeza até os brindes de boas vindas, bolos bebidas, etc, a mão que toca no lixo toca também no brinde... onde anda a Arae, será que os turistas sabem com que limpam a cara e o que comem. Será que esta é a imagem que vendemos da Madeira para o exterior.
16/12/2025, 20:27:53
Assisto o enfado de alguns secretários em prestar contas no debate do Orçamento da Região. Lembro que os secretários são nomeados pelo Presidente do GR, este eleito, enquanto os secretários, por opção de Albuquerque, não têm estado nas listas de deputados para depois saírem para o Governo. Os deputados têm mais legitimidade porque vão a votos e a importância dos secretários só existe à sombra do CDS. Bem sei que não há lei nem fiscalização na Madeira, é tudo por ajuste direto, toda a gente faz o que lhe apetece em impunidade. Se a sorte muda... o madeirense está cansado de soberba, atrevimento, arrogância, desrespeito e incompetência, escusam de se armarem em superiores, o governo é cada vez mais incompetente para servir os lóbis.
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