Num momento que a Madeira aposta em americanos...
D onald Trump quer dividir a Europa e chegar à sua aniquilação começando por desestabilizar com 4 países com Governo de extrema-direita. O seu ódio à Europa deseja um Core Five com Rússia, China, Índia e Japão, acabando com o G7 e qualquer país europeu no grupo. Trump não quer qualquer sucesso da Europa e é tão inimigo desta como Putin.
Os EUA querem sair da NATO e preparam-se para isso, não são aliados, são a "besta" no seio de países com valores. Trump está a construir um autoritarismo na América para chegar a um poder igual ao da Rússia ou China. São sonhos. Neste baralhar para dar de novo, há muito fogo de vista de Trump, por isso é preciso ter calma, aguentar a guerra da Ucrânia para a Rússia entrar em default. Mas o novo inimigo americano também poderia ter uma bela surpresa da Europa decadente.
A dívida total do Governo dos EUA (que inclui a dívida detida pelo público e a dívida intragovernamental) ultrapassou recentemente os US$ 35 trilhões, um valor que excede 120% do PIB. Cerca de quatro quintos da dívida nacional é considerada "dívida detida pelo público", que é a parte que inclui os detentores estrangeiros. Embora o maior credor da dívida dos EUA seja, na verdade, o próprio governo dos EUA (através de fundos fiduciários e da Reserva Federal), os investidores estrangeiros detêm uma porção significativa (mais de US$ 8 trilhões). Adivinhem quem é o maior credor dos EUA? Os decadentes!
Os maiores detentores estrangeiros da dívida americana:
1º Europa UE+UK mais de US$ 2,84 trilhões *
2º Japão mais de US$ 1,09 trilhão
3º China cerca de US$ 768 bilhões
* Reino Unido US$ 765,6 bilhões; Países Baixos US$ 543 bilhões, Luxemburgo US$ 424,5 bilhões; Bélgica US$ 361,3 bilhões; Irlanda US$ 338,1 bilhões; França US$ 332,5 bilhões; Alemanha US$ 97,7 bilhões. O total detido por toda a Europa é de US$ 3,190 trilhões.
Este elevado nível de dívida dos EUA detida por países europeus é, em parte, um reflexo do déficit comercial histórico dos EUA com a União Europeia, onde a Europa vende mais para os EUA do que compra, e esse superavit é frequentemente reciclado na compra de ativos americanos, como os títulos do Tesouro. Vamos dando crédito...
A dependência contínua dos EUA com investidores estrangeiros para financiar a sua dívida gera vulnerabilidades e preocupações de longo prazo. O investimento global em títulos do Tesouro é a espinha dorsal do poder financeiro dos EUA e da supremacia do dólar. No entanto, o crescimento da dívida (e o receio de que o dólar seja usado como arma política, como nas sanções) tem levado alguns países, incluindo a China, a reduzir gradualmente a sua participação. Mas, e se a China decidir comprar dívida americana?
A dívida pública crescente e insustentável é uma fonte de preocupação nos EUA, para todos menos Trump que continua com obras megalómanas nos EUA. Se os credores estrangeiros, incluindo os europeus, perdessem a confiança na capacidade dos EUA de gerir a sua dívida ou na atratividade dos seus ativos, isso poderia levar a uma venda massiva e a uma crise na economia americana e global.
Se a Europa decadente decidir vender toda a dívida dos EUA, para realizar dinheiro para outras prioridades, a inflação e desemprego que agora estão a escalar nos EUA passaria a galopar, o Dólar e a dívida ficariam instáveis, com desvalorização da primeira e a se tornar cada vez mais cara para a segunda.
Se a Europa converter a dívida americana em dinheiro para suprir o abandono do aliado americano com estruturas próprias, os EUA colapsam porque provoca uma queda em cadeia por desconfiança. O Euro poderia ser moeda forte no mundo.
Será por isso que Trump se dedica agora à pirataria nas Caraíbas? É pena termos gente moderada e responsável na Europa, senão brincávamos às "cards".