M as, o tratamento que recebeu e continua a receber por parte do governo afronta a perseveração desta floresta relíquia e tão emblemática da Madeira. Sabiam que o Estudo Acústico do EIA- Estudo de impacto Ambiental analisa os valores de referência de perturbação acústica para os seres humanos e não os padrões de perturbação para a fauna existente nas serras das Ginjas, nomeadamente Aves e os Morcegos. - Zona de Proteção Especial para as Aves da Laurissilva da Madeira (ZPE PTMAD0001). Ou seja, o estudo foi calculado e dimensionado para um nível de ruído perturbador para um ser humano e não para um Bis-bis, para um Fura-bardos ou para um Morcego.
Revela intenções escondidas !!!
Mas … afinal o estudo de Impacto Ambiente está orientado para a perturbação do Homem ou do para as suas dinâmicas ecológicas, seja da Flora ou da Fauna, do Caminho das Ginjas? Alguém aceitaria este estudo como útil ou aceitável para um estudo de impacto sobre a natureza, ainda para mais quando está classificada internacionalmente com património da humanidade?
Será que aqueles senhores e uma senhora, que vão decidir pela emissão favorável ou não de um DIA -Declaração de Impacto Ambiental, consideraram como validos estes tipos valores, de observações e conclusões deste estudo Acústico.
Será?
Já agora, os pontos (coordenadas) onde foram tomadas as medidas relacionadas com o ruído não correspondem às áreas sensíveis para a FAUNA. Estas medições seguem um critério diverso daquele que é o necessário e adequado para a aferição dos níveis reais de perturbação da fauna existente ao longo do traçado.
Deliberadamente, usam uma carta de localização de incêndios florestais e cartas de risco de florestas de Acácias, Pinheiros, Eucaliptos, Giestas, Carqueja e Feiteiras e extrapolam os dados e informações para a área de Floresta Laurissilva das Ginjas, será que ninguém “vai notar” que os mapas e cartas de riscos apresentadas, inclusive a do PDM de São Vicente não registam qualquer incêndio naquela zona …
Mesmo nenhum, zero, nada, absolutamente nada nem nenhum naquela zona de Floresta Laurissilva!
Com essa deturpação e manipulação de dados, tentam justificar uma rede de incêndios para o percurso. Mas será que aquela comissão de análise, considerará como enganadoras e sem qualquer fundamento estas conclusões, ou as deixará “passar” na espectativa que “passe sem se notar”
Será? Arriscam?
A Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental deverá ter em conta estas e dezenas de outras imprecisões, dislates e adulterações da verdade científica e histórica. O espírito do legislador e da legislação demanda da Autoridade do Ambiente, objetividade e rigor.
Todos estes dados e constatações não fundamentam, com acerto técnico e científico e no cumprimento da legislação, a emissão de qualquer DIA.
Nem Positivo
Nem Negativo
Nem Condicionado
No mínimo, que seja efetuado um novo estudo de impacto ambiental mas entregue a empresas credíveis e idóneas e com o acompanhamento da IUCN e em conformidade com as suas “World Heritage Advice Note Enviromental Assessment” (Recomendações e critérios de analise e gestão dos sítios património da humanidade).
- Episódio 1: O esquema do meia-vaca!
- Episódio 2: O especialista em Sapateado, Florestas e Ginjas
- Episódio 3: É para se fazer (Ginjas)
- Episódio 4: A Elite das Florestas e sua Selvagem Batonete apresentam ...
- Episódio 5: Episódio 5: A Parodia do Regedor e dos seus encardidos partidários
- Episódio 6: Os Sábios Cientistas-Lenhadores de Lisboa ...
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Segunda-feira, 1 de Março de 2021 04:22
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