N o dia de hoje, circulei bastante pela ilha e pelo Funchal, é o eterno estaleiro e, naveguei pela internet onde me fui me deparando com mentiras. O impressionante é que são exactamente os mesmos que estão em posições diametralmente opostas consoante os seus objectivos finais. Quando a construção quer "obrar", não respeitando a natureza ou inventando para manter o seu ritmo de facturação em situações desnecessárias, a opinião pública farta ... atira-se. Fundamentando muito bem e colocando toda a máfia em causa, percebemos que a opinião pública é de gente formada e curiosos de bom senso. A impetuosidade contra a pavimentação da Estrada das Ginjas, mais do que contrariar, residia na certeza fundamentada dos que eram contra. O GR, a empresa que mandou forjar razões para construir através de uma avaliação de impacto ambiental e, até um elemento sinistro da UNESCO, estatelaram-se ao comprido. Contudo, todos nós sabemos que a intenção de pavimentar levará a água ao seu moinho, "quer queiram, quer não". Não respeitam povo, saúde pública, natureza, lei, Constituição ... nada!
A recente situação do aterro com toneladas de amianto provou a ganância da construção, onde vale tudo para ganhar 2 milhões de Euros e não dar o correcto destino ao amianto coberto por Lei. É assim que a desconfiança é total e, este eterno diferendo entre construtoras, ambientalistas e pessoas que gostam da sua terra, vai crispar ainda mais para o futuro. No caso do amianto desapareceram todos! A secretária do ambiente, o secretário da saúde, do turismo, da agricultura, o vice-presidente, organismos fiscalizadores, graças a Deus!
Mas, quando chega a hora de vender o produto, estes salafriários, bandidos, argumentam de forma diametralmente oposta e colocam tudo muito bonitinho, aí já valorizam a natureza. Descendo a rua do Anadia, na obra da Insular do AFA, o imenso cartaz tem 3 mentiras: as ribeiras cobertas de algum tipo de vegetação que ali não floriram para não dar mais nas vistas e recordar as buganvílias, é uma. Depois tem o Cais 8 com navio e a chaminé, que sempre esteve no projecto, mas que na prática já não existe. A construção é mentira, atrás de mentira.
Já com a revista Visão, a nossa secretaria do Turismo, que é incapaz de parar a mudança das características de pequenas/ médias unidades ou quintas para alojamento a par de um turismo de qualidade, que aprecia o "cosi", acelera definitivamente para o desastre onde não temos argumentos, a massificação, tudo para servir os mamutes do construtor do poder. Sem se indignar com nada e sendo o pior secretário do turismo que a Madeira já teve, voltamos à mentira na segunda edição que a revista Visão dedica à Madeira, onde o verde e a floresta é profusa. Ninguém neste Governo Regional sabe defender a nossa natureza e a floresta mas, mais uma vez, quando é para vender o produto, apostam no diametralmente oposto. Se dúvidas houvesse, bastava ver o que eles preferem como habitação aprazível para si ...
Ambientalistas e pessoas de bom senso obtêm aqui a sua razão, por necessidade das bestas. Nunca cedam! Vivemos na ilha da mentira que dá jeito a cada momento.
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Quinta-feira, 8 de Julho de 2021 18:26
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