A Lista


L á diz o povo que o segundo de uma Lista é sempre o primeiro dos últimos. Que o diga Cristina Pedra que foi "vencedora" a reboque de Pedro Calado porque nunca na vida iria ser eleita. Se Carlos Pereira era o candidato esperado para encabeçar a lista do PS, quer pela sua reconhecida capacidade técnica, quer pela experiência que já tem na Assembleia da República, já Miguel Iglésias não era a figura que os militantes socialistas e os madeirenses queriam ver na lista.

Melhor ainda foi o egocentrista Miguel Iglésias ter afirmado que a Lista do PS é de “reconhecida capacidade técnica”. Tirando o economista Carlos Pereira e a fisioterapeuta Marta Freitas, só se estiver a falar de técnicos de refrigeração.  

Quem não se fez rogado com a Lista do PS-Madeira foi o socialista Pedro Vieira que subiu a fasquia afirmando que “de José Miguel Iglésias não se espera menos do que uma vitória e 23 mil, ou 40%, de votos no Funchal”. Miguel Iglésias vai ficar conhecido por ser o coveiro do PS pelas suas intrigas e jogadas de bastidores.

Embora a Lista do PSD, além da figura mítica de Sérgio Marques, também não seja nada de extraordinário, contente com a lista do PS deve estar o candidato do CDS Nuno Santos que corre o risco de ser eleito. Nisto tudo, Rui Barreto, com o sentido de oportunidade que se lhe reconhece, vai tirar dividendos disso mostrando ao PSD a importância do CDS na coligação. Contente vai ficar também José Prada que uma vez mais vai cantar vitória porque o PSD está cada vez mais unido em torno do seu líder.

Como o eleitor do Funchal não é idiota, espera-se por isso uma estrondosa derrota do PS no Funchal com uma abstenção recorde de eleitores que acham que António Costa vai ganhar na mesma, com ou sem, Miguel Iglésias. E a piada seria António Costa perder a maioria absoluta por causa de um deputado da Madeira. 

Digamos que Paulo Cafôfo vingou-se do clã do Porto Moniz e, como cá se faz, cá se paga, pode ser que do Porto Moniz venha a maior derrota do PS nas próximas eleições legislativas em janeiro. A ver vamos.

Com o frio que promete nos fins de janeiro, espera-se que a maioria dos eleitores madeirenses fiquem com os “tintins” na cama à espera de dias melhores para votar.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 12 de Dezembro de 2021
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