T odas as "sondageiras" são credíveis no resultado final, ou seja, aqueles números batem todos certos mas os das estatísticas da Madeira também... a matéria prima, a origem da informação, é que pode distorcer muita coisa mas, ao fim de um tempo, e bastam dois meses ou até um, a profusão de informação deixa o cidadão eleitor a questionar o que se passa. Portanto, as sondagens passaram a ser propaganda política para desestabilizar a corrente de opinião natural. São um instrumento de campanha eleitoral. No caso da Madeira, junta-se a isto a importação de votos de lusodescendentes, emigrantes ou estudantes com passagens pagas pelos próprios ou por outros, as promessas e as caridades. Sobretudo o assédio.
Passa-se simplesmente o seguinte, os mais diversos órgãos de informação dedicam-se por afinidade ou até propriedade a trabalhar a informação como convém ao grupo económico a que pertencem. Para mim o grupo do Balsemão foi o último idóneo a cair com a aposta no Rangel. Lixou-se. Exemplos não faltam na Madeira, são todos os órgãos de comunicação social, rádios, jornais (excluindo o Liberal), a TV, isto para quem é livre na Madeira e são bem poucos. O Diário de Notícias da Madeira deixou de ser "o mentiroso", era como o PSD o tratava, e a ter jornalistas alvos de assédios e violência, desde que perfilem. As páginas estão cheias de PSD's. Foi o último exemplo que caiu nas mãos de DDT's, primeiro naquele dos portos e depois revendido, em parte, ao Presidente do Governo Regional em real exercício, o das obras.
Vem isto a propósito de uma sondagem do outro DN em Lisboa que coloca Costa e Rio taco a taco, ora quem tem acompanhado as sondagens, até pode haver subida pela vaga da vitória interna e promoção positiva a Rui Rio, agora não me digam que meio milhão de portugueses mudaram de repente de opinião. O que sim acontece é que as sondagem não reflectem a realidade mas desestabilizam o eleitorado e isso para mim é desvirtuar o pensamento natural para impingir outro que leve ao "encarneiramento". É assim que depois sondagens completamente perversas ganham alguma razão no fim da estratégia. Também isso vimos na Madeira.
No fim, "sondageiras" e "eleiçoeiros" ficam radiantes e, o eleitorado que vai em conversas, começa a ver os verdadeiros candidatos eleitos sem Photoshop.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 18 de Dezembro de 2021
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