A aquacultura e a corrupção andam de mãos dadas. A compra de políticos pelas multinacionais é uma prática corrente e o Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime tem feito alertas sobre o setor. Os governantes que promovem este negócio, como Miguel Albuquerque e Teófilo Cunha, devem explicar muito bem as suas ligações.
O embaraço de Albuquerque quando fala em aquacultura é evidente. Ele sabe que esta atividade predatória e colonialista beneficia apenas as multinacionais estrangeiras e não a população madeirense, mas não se coíbe de vender a banha da cobra.
As intervenções de Teófilo Cunha não são melhores. O secretário regional das pescas é um incompetente e arrivista da pior espécie, a sua gestão do dossier não tranquiliza ninguém. Sentimos vergonha alheia quando um governante destes fala em aquacultura de ponta ou grande potência do setor.
A propaganda é permanente, mas pouco esclarecedora. Todo o processo de implementação tem sido opaco e suspeito. Ficam por esclarecer questões como as condições de acesso à atividade, a sua supervisão por entidades independentes, a utilização de antibióticos, hormonas de crescimento e outros químicos, ou o real impacto sobre os ecossistemas marinhos e a saúde pública.
VÍDEO: Produção de salmão chileno prejudica o meio ambiente:
Flávio Sousa
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 01 de Dezembro de 2021
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